Todos vivemos os nossos lutos. A perda das nossas pessoas é de todos os tipos o mais evidente, mas o dia a dia traz-nos outros: desilusões, desalentos, tristezas profundas, traições, desconsiderações. Podem ter de ser feitos até por um lugar que amamos e somos obrigados a deixar, por um objecto partido, por um sonho perdido. Podem ter de ser feitos por uma reacção que nos magoou -ou pela falta dela. Os lutos doem mais ou menos, dependendo do grau de afecto que temos por uma (...)

Era final de tarde de um dia cinzento e ele cruzou-se com a mulher da sua vida. Era ela. Nem queria acreditar na sorte que tivera em encontra-la (era o seu primeiro dia na cidade, após uma longa ausência). Ela já o tinha visto e pareceu surpreendida por ter sido reconhecida. Afinal de contas, os anos passam para todos e pensava não ter envelhecido tão bem quanto gostaria: a idade é sempre bem mais cruel para as mulheres. Ele, porém, não vira nenhuma das suas rugas (a verdade é que (...)

Diário de um ninho vazio, por Marília Tavares   Marília. Lila para os amigos e família. Filha do meio. Orgulhosamente muito parecida com o pai em absolutamente tudo (inclusive no peito escasso). Eterna menina da mamã e a acumular saudades do seu colo há vinte e oito anos. Casada há vinte e três com o amor da sua vida, mas juntos nesta aventura há mais de trinta. Ainda sente borboletas na barriga. Mãe de um jovem maravilhoso, que equilibra ter herdado a personalidade do pai, (...)

Caramba. Parece que foi ontem. O meu filho tinha feito 3 anos e eu precisava de escrever, como sempre preciso. Sentia-me presa entre trabalho e família, sem escape. Criei o blog para ser o meu diário.  Cresceu comigo, mudou comigo. E acredito que será a minha forma de recordar o que vivi, se não servir para nada mais.

Anda para trás e para a frente. Já tinha feito a ultima versão para entregar no Verão, voltou para trás com mais não sei quantos acrescentos. Acabei as alterações hoje. Agora só falta o meu marido colocar umas fotos que a mãe seleccionou para ilustrar o texto e esta pronto. (não podia passar de hoje fazer o acrescento dos parágrafos que me pediu porque as próximas semanas vão ser de loucos...).

O casamento é uma escolha que se faz todos os dias. Não acredito em fórmulas para o sucesso mas existem, definitivamente, atitudes e cuidados específicos que o tornam possível, duradouro e na maioria das vezes feliz. Comunicação constante. Um casamento é uma conversa constante sobre tudo e mais alguma coisa. Sobre coisas banais mas também sobre coisas muito íntimas e importantes. Não pode (...)

A sexta aula foi com o Rui Cardoso Martins, entre outras maravilhas, co-autor da Causa Própria, que tanto mexeu comigo recentemente. Desta vez falamos de cronica judicial. Pensava que o tema não me iria interessar tanto, mas adorei.

Hoje estivemos com o António Prata, cronista e roteirista brasileiro. Tão interessante, aprendo tanto em cada aula! "A cronica usa o banal para chegar ao profundo."  

"Lemos aquilo de que gostamos - mas não escrevemos o que gostaríamos de escrever, apenas o que podemos escrever."

A segunda aula foi com o Prof. Abel Barros Baptista. Não tão apaixonante com a Dulce, mas muito informativo. Hoje o tema foi a falta de assunto.