Um dos grandes feitos do confinamento foi esta restauração do marido e do filhote. Pintaram o deck todo e a mesa da varanda. Plantaram plantas novas. Depois adicionámos um tapete e ficou mesmo baril.
Hoje dormi pouco e mal. Passei as noites ás voltas com a situação que estamos a viver. Os dias passam depressa e sempre com muita coisa para fazer, mas as noites custam um pouco mais. Hoje desanimei um bocadinho, a pensar que a coisa ainda está para durar. E já passaram duas semanas. Mas depois, entre reuniões e tarefas, e limpezas (hoje gastei mesmo energias e stress a limpar a casa) o dia passa. Outro dia que passa.
Estamos todos bem e é só isso que interessa.
Nunca um dispositivo teve tanta utilização e tanto sentido como este agora. Passa o dia a receber pedidos de musicas, vídeos, gerir alarmes, fazer perguntas sobre tudo e mais alguma coisa, ligar e desligar luzes. Até converso com ele e tudo.
De cada vez que a maquina de lavar roupa acaba e começa a apitar, o meu marido vai a correr e abre a porta da mesma. Tenho observado o fenómeno e acho que ele acredita mesmo que a roupa salta da maquina e estende-se nas cordas sozinha. Acontece exactamente o mesmo com a loiça.
#agarremmesenaovoumeaele
Este isolamento social obrigatório fez-me ir passear para a serra no sábado, durante a tarde, com um sol maravilhoso. Andamos 19 km, sem ver viva alma, como mandam as regras, a apreciar a vista maravilhosa e a apanhar flores campestres que agora enfeitem duas jarras cá em casa. Fez-nos mesmo bem.
No restante tempo do fim de semana dediquei-me a organizar o quarto do meu adolescente. Gavetas, armários, prateleiras, livros, tudo a eito. Desde que me deu para ai, para além do (...)