Hoje
O voo para Bilbau atrasou 3 horas , por causa do nevoeiro em Lisboa. Perdi a manha toda no aeroporto.Tinha apenas uma reunião e uma formação para fazer em Bilbau e por pouco não conseguia ter feito nada. Por sorte, a cliente esperou por mim ate as 3 e meia da tarde e os colegas do distribuidor acabaram por sair as sete e tiveram a formação comigo. Tudo se arranja com boa vontade.Podia ter voltado hoje, mas quando estava a marcar a viagem, percebi que 1. havia o risco de acontecer o que aconteceu e não conseguir fazer nada (com aviões nunca se sabe); 2. não havia nenhum voo directo e ia chegar tardíssimo a casa, tendo que passar por Madrid ou por Barcelona). E portanto, resolvi ficar uma noite e regressar amanhã de manhã, num voo directo. E foi o melhor que fiz. Cheguei ao hotel quase as 20 h mas ainda fui caminhar uma hora e meia pela cidade. Sem destino, só a matar saudades dos recantos, a ficar de boca aberta a ver, uma vez mais, o Guggenheim , a sentir o correr suave do rio, a respirar a vida melancólica desta cidade. Regressei ao hotel muito cansada. Pedi room service e sentei-me na chase long da janela, de banho tomado, roupão vestido, a ver quem passa na avenida e a jantar. Uma sopa que não fui eu quem fez, uma salada deliciosa, um sumo detox. Sem arrumar cozinha, sem fazer maquinas de roupa, sem esperar para a estender, sem organizar nada para amanhã. Vou ver a minha série no ipad e dormir. Amanhã, tomo o pequeno almoço tranquilamente, sentada. Sem ter que acordar ninguém a não ser eu própria, vou arranjar-me com calma e sair para o aeroporto. Não vou fazer camas, nem passar o aspirador ou o espanador em lado nenhum (maldito DOC).
Caramba, estava a precisar de uma pausa. Isto de contar sempre e só comigo cansa e não é pouco.