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Contos sem nó

As minhas histórias

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19.03.21

Dia do pai


Lila

Tenho muita sorte de ter um pai fantástico, cheio de vida e de energia. Agradeço todos os dias por isso.

Eu sou igual ao meu pai. Fisicamente e no carácter. As minhas duas irmãs são fisicamente iguais à minha mãe. Nem sempre lidei bem com isso, confesso. Sentia-me diferente. A minha mãe era uma pessoa de afectos, de abraços, de beijos, de mimos. De oferecer presentes. De celebrar datas. O meu pai não teve afectos na sua infância e não sabe lidar com eles. Foi sempre um homem de trabalho, atento para que não nos faltasse nada. Rigoroso com a educação, com a pontualidade. Gosta de abraçar, mas não verbaliza que ama. Mas eu sinto na mesma esse amor infinito que tem pelos seus. O meu pai é um exemplo de trabalho, de força de vontade, de alegria, de persistência, de honestidade. Passou-me todos esses valores. E tenho muito orgulho nele. Já fui dar-lhe um beijinho e uma prenda, logo de manhã. O sorriso no seu olhar quando me viu, disse tudo. 

Obrigada pai. Pelo pai que foste, pelo avô que és para o meu filho.

Umas das missões da minha vida é ser melhor filha. A melhor filha. Para que tu te orgulhes de mim. Para que a mãe se orgulhe de mim.