Ai, meu Deus. Ponham-me um comprimidinho debaixo da língua, senão desmaio.   Surpresa do maridinho...

As minhas noites de sexta voltaram a encher-se de luz. Recomeçou o So you think you can dance americano. Que é só o programa de televisão mais fantástico deste século. E acho que não é só por eu gostar tanto de dançar. Aquilo é mesmo de uma qualidade superior. (por isso eu não consegui ver mais do que 5 minutos do português, que era uma desgraça.)

Ontem voltámos ás nossas aulas de danças de salão. Depois de um mês de férias dos professores e outro nosso, foi um bocadinho difícil entrar no ritmo. E o mais engraçado, é que de umas danças, lembramo-nos perfeitamente. De outras, nem por isso. Agora é voltar a por os neurónios a funcionar e os pezinhos a mexer. Mas sempre com muito estilo.    

Tal como no ano passado, assinalámos o dia mundial da dança da melhor forma, a dançar. A minha mana e o meu cunhado convidaram-nos para um baile nos Alunos de Apolo, onde o meu cunhado ia dançar e lá, não perdemos a oportunidade de mostrar os nossos dotes. O salão é muito bonito, mas fez-me imensa confusão ter tantos pilares. Foi complicado dançar os nossos esquemas com tanta gente a dançar á nossa volta, mas fizémos o possivel. (...)

Eu fico a olhar para as coreografias do So you think you can dance? e só penso como é possível estruturar aqueles movimentos todos, e ainda por cima ensiná-los aos bailarinos. É uma coisa que nunca na vida eu conseguiria fazer. Respect!

  Se esta mulher não é a melhor coreógrafa do planeta e arredores, macacos me mordam.

Eu já chorei a ler livros ( o primeiro que me fez chorar a sério, de ficar lavada em lágrimas foi o Paula, da Isabel Allende). Já chorei a ver filmes (meu Deus, depois de ter sido mãe, se a história envolver crianças, é um rio sem fim no cinema). Já chorei com palavras. Por e com  pessoas. Já chorei a ouvir músicas.   Mas hoje, foi a primeira vez que dei por mim a chorar com uma coreografia. E não foi uma lágrima. Foi choro compulsivo.   Simplesmente fenomenal o (...)

Está-se a tornar um hábito. O nosso professor de danças de salão agora dá-me valentes raspanetes. Eu esqueço-me de um passo e pumba, levo o correctivo. Hoje, fui chamada de empecilho á dança maravilhosa do meu par. A minha professora ia tendo um ataque. Há dias em que a aula não é uma aula. Parece um campo de batalha.   (Uma guerra de sexos.)  

 Eu adoro este programa.  Há bailarinos extraordinários, quase deuses da dança, coreógrafos excelentes e coreografias mágicas. Agora este formato vai chegar a Portugal, e estou certa que vai meter Marco de Camilis ao barulho. Poupem-me.  

    Ontem terminámos a nossa noite, juntinhos debaixo de uma manta, a ver este filme. E é tão engraçado, porque transmite a magia que se sente quando se começa a fazer danças de salão. Nós adoramos tudo o que tenha a ver com este nosso hobbie e sempre que vemos danças, pomo-nos logo a ver as coreografias, as posturas  e a reconhecer os passos. É um filme que enche o coração e fomos para a cama de madrugada, mas levezinhos...   (hoje, que foi dia de são fazer nenhum, ainda (...)