E depois do Porto, mais Porto
Na quinta e na sexta feira passadas estive a trabalhar no Porto.
Na sexta, dei um curso de 6 horas, sempre em pé (não consigo, nem acho correcto dar formação sentada), em cima de uns saltos altos.
Voltei a casa nessa noite, a fazer a viagem sozinha, numa auto-estrada cheia do transito de quem entra alegremente no fim de semana.
A meio do caminho o meu carro decidiu ter uma avaria, o que entre reboque e carro de substituição me fez chegar a casa quase á meia noite.
De rastos.
Eu nem queria acreditar que a sexta á noite, a parte mais gostosa do fim de semana, já tinha passado e eu estava cheia de dores musculares, e com a cabeça feita em água.
No sábado tivemos uma festa de aniversário, á qual só fomos ao final do dia, para podermos levantar tarde, almoçar calmamente e fazer algumas coisinhas pendentes.
A festinha até foi engraçada, porque revi algumas pessoas do tempo do liceu e fizemos uma daquelas sessões de memórias, ás quais só acha graça quem viveu as situações.
O pior foi o Domingo, que tinha nova festa de aniversário...no Porto!!!!
E inacreditavelmente, estas três alminhas do céu, lá foram fazer seis horas de viagem, para ir a uma festa de aniversário.
Parece mentira, mas é verdade.
E eu até achei piada á festa, porque gosto muito do casal que a organizou, são pessoas muito interessantes e divertidas.
O meu filho jantou antes de sairmos e até tomou lá banho e já veio com o pijaminha vestido, para não o acordarmos ao chegar.
Saímos de lá demasiado tarde, chegámos a casa demasiado tarde e eu estou muito cansada.
E mesmo o pior de tudo é que fiz o sacrifício de ir, contra a minha vontade e possibilidade física, mas mesmo assim, não valeu de nada.
Eu não consigo mesmo, apesar de me matar a trabalhar, de ser a mãe mais preocupada e carinhosa do mundo, de tentar ser a esposa mais arranjada, mais bonita, mais simpática, mais carinhosa, mais perfeita...
Realmente não consigo.
Estou longe de ser tudo isso.