Prenda de Natal
Comprei para mim. São lindos de morrer.
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Comprei para mim. São lindos de morrer.
Chegamos esta madrugada, depois de um voo tranquilo, antecedido por um stress no aeroporto (tentamos trazer a trotineta que ofereci ao Afonso no Natal, não pode vir, tivemos que pedir para que a fossem buscar ao aeroporto, íamos perdendo o avião...). Quando chegamos a casa vimos chover no Dubai pela primeira vez. Uma chuvada à seria, com relâmpagos e tudo. Esta manhã já choveu outra vez. Coisa rara e nunca vista por estas paragens. Continua calor, o ar limpou e o sol vai aparecendo de vez em quando. Estamos preparados para fechar 2021.
Que ano memorável, para o bem e para o mal. Um inicio muito conturbado por causa do Covid, confinamentos, restrições e principalmente do medo. Medo por nós e pelos nossos. A esperança da vacina. A reestruturação da empresa que me atirou para o fundo do poço. Muitas semanas de profunda tristeza.
O primeiro semestre não foi nada fácil.
Lembro-me de ter ido almoçar fora no meu aniversário e ficar mais não sei quantos meses sem sair, logo a seguir. Não fizemos nada no aniversário de casamento, alias, não fizemos praticamente nada nesses meses seguintes. Não sou pessoa de me entregar às derrotas e o segundo semestre compensou tudo.
Mudei de vida, mudei de trabalho, mudei de país, de cultura, de clima e de idioma. Não fazia ideia de que gostava tanto de viver fora de Portugal. Não fazia ideia do quanto me iria fazer bem viver esta outra vida. Descobri um outro eu. E estou muito orgulhosa do passo que dei.
2021 foi um ano do caraças. Não o vou esquecer nunca mais. E pensava eu que anos bissextos eram os anos bons e importantes da minha vida. Estava enganada.
Prontissima para dar continuidade a este processo, a esta felicidade e à realização que sinto, em 2022. Amanhã, voltamos à nossa nova casa, depois de ter passado o Natal com a família, para entrar no ano novo rodeados de toda aquela luz, rodeados pela magia de um país onde imperam todos os superlativos.
2022 só pode ser bom.
Fui busca-la a casa e passamos a tarde inteira juntas. Só as duas. A conversar. A bater perna. A ver montras. A beber chai tea latte. Me and my big sister.
Com saúde e paz. O resto a vida trás.
A minha Tana. A distância não afecta nada aquilo que sentimos uma pela outra. Uma amizade de mais de 30 anos não se abala com pequenas coisas. Estamos e estaremos sempre presentes na vida uma da outra.
Voltar, ainda que por tempo limitado, a sala de prática, é mágico. Ainda por cima em dia de Solesticiio de Inverno.
Cheguei na sexta-feira à noite. Quase oito horas de avião. Sai da minha casa no Dubai com um nervoso miudinho. Tinha muito medo de acontecer alguma coisa e não consegui vir passar o Natal. Mas ja cá estou nos braços dos meus. Sexta-feira jantei na casa do meu pai, com a minha irmã Dora. Sábado matei saudades de tomar cafezinho na baixa, almoçamos marisco em Sesimbra e depois enfiei-me no centro comercial para fazer as compras de Natal. OneDrive tivemos uma festa dd aniversário à tarde. Jantando em casa e deitei-me cedo. O jet lag está a matar-me. Hoje já estou na cabelereira a pintar brancos e a fazer manicure e pedicure. Temos a semana cheia de eventos! Vou chegar a casa de rastos.
A i ir.
How come estas de alças a uma semana do Natal, mulher? Pois. Também me custa gerir.