Fim de semana
Dizer bom fim de semana a uma terça-feira é estranho e bom ao mesmo tempo. Amanhã comemoramos o dia Nacional e vamos de fim de semana ate Domingo.
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Dizer bom fim de semana a uma terça-feira é estranho e bom ao mesmo tempo. Amanhã comemoramos o dia Nacional e vamos de fim de semana ate Domingo.
A minha semana começa ao Domingo, mas como fico a trabalhar em casa, sempre alivia um bocadinho o peso! Hoje acordei as 6h em vez das rotineiras 6:30 para lavar o cabelo. Ontem deitei-me as 8:30 da noite e até tive vergonha. Mas tinha que ser. Passei o dia sem energia nenhuma, arrastei-me durante a caminhada matinal, trabalhei tipo zoombie . Precisava mesmo de descansar. Por isso, hoje até tirei fotografia as 8 h da manhã, já com o filho entregue no colégio e quase a chegar ao science park. Esta semana vai ser curta. Inshallah!
Ainda bem que não dei ouvidos a quem me disse que num apartamento não se aproveitavam as varandas. Eu ca estou muito feliz com as minhas. São quatro, duas mais pequenas, uma media e outra gigante. Na cozinha estendo roupa. Na da sala fazemos pequenos-almoços e tomamos cha ao serão, na do quarto apanhamos banhos de sol e fazemos sestas nas cadeiras novas. A do quarto de hóspedes, ainda vazio, está por agora, sem acessórios.
Em Sanscrito significa paz. E é o nome da empregada que vem agora cá a casa a cada dez dias, fazer limpeza. É muito serena, trabalha bem. Tudo faz sentido.
Desde Agosto que vivo sem televisão. Eu, que não passava sem ver um bocadinho antes de dormir, todo o santo dia. Aqui, vingo-me na Netflix. Já vi a ultima temporada da Casa de Papel (ansiosa por ver o resto dos episódios, ainda que esteja já a prever sofrimento dos grandes com a perda das minhas personagens favoritas em catadupa), o The Crown (fiquei super fã da serie e da primeira rainha. Apesar da segunda ser uma actriz mais consagrada, fiquei fascinada pelo primeiro elenco todo e pricipalmente por ela), Emily in Paris (enfim, deu para dispor bem e para gozar com os franceses, o que me deixa sempre bem disposta. De resto, que coisinha mais sem jeito), Where is Marta? (esta foi um verdadeiro murro no estômago, ate porque a Marta tem dezassete anos, a idade do meu filho.Não consigo imaginar a for daqueles pais e a sensação de impotência que vivem ate hoje.) e Maid (uma montanha russa de emoções, desde ficar enternecida com a fantástica Maddy, até engolir as lágrimas ao ver o sofrimento real de uma mãe,a lutar pela sua filha, num escalar de azares impossíveis de superar, mas que só uma mãe consegue. Hoje dei por mim a fazer a caminhada ao som de Shoop...Senti tanta vergonha alheia deste mundo na cena em que elas dormem na estação de ferry...). Comecei ontem a ver o Gloria, a primeira serie portuguesa na Netflix. Parece que a este ritmo, não compro televisão tão cedo.
Quando o sol na piscina acaba… Benditas espreguiçadeiras.
Rui Veloso a tocar, uma belíssimo noite de sono, pequeno almoço na varanda. Faltam-me os meus mais que tudo. Um está a dormir, o outro também, mas no outro lado do mundo. Estou muito habituada a estar sozinha e a já não sofrer com isso. Por vezes, oiço filhos únicos explicarem que aprenderam a estar bem só com eles próprios. Eu cresci numa casa cheia de gente e também vivo bem só comigo. Claro que adoro quando o marido está cá e fazemos os nossos programas juntos, mas quando não está, já não fico martirizada com isso. Trabalho, escrevo, faço as minhas caminhadas, vou a praia, a piscina, vou dormir cedo. E quando o adolescente tem tempo para a mãe, dou-lhe todos os mimos do mundo. Acho que estar em paz, e ser independente ajuda muito. Mas também é uma questão de mentalização, de adaptação. E sobre adaptação posso dar um mestrado este ano!
Fui para a praia. O meu filho foi lá ter depois de estudar. A temperatura agora está perfeita para fazer banhos de sol e de mar. Fizemos o nosso almoço ajantarado e regressámos já de noite a casa, passando a pe pela confusão de carros de luxo que se acumula ao fim de semana no JBR. Ainda passei no supermercado. Banhos tomados, tudo arrumado e tranquilo. O JA toca piano. Lá fora há sempre festa. Um festival de luzes. Aqui dentro também.
Me aguarde e se prepare que eu vou-lhe usar.
Uma pessoa sente-se a mais pobrezinha do edifício quando os vizinhos anunciam a disponibilidade do cozinheiro. Já não bastava estar i inserida num grupo de whatsap de portuguesas onde só se fala de criadas e de crianças. Estou a ser injusta, também falam do mobiliário do jardim.