De fim de semana
Finalmente!
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Finalmente!
Quatro noites a aprender com esta senhora...
Antes de ir a cabeleireira dos caracois eu acho que até faço uma finalização boa. Depois vou lá fazer a hidratação e percebo que não. Abona a meu favor o facto de ter lavado o cabelo no Domingo e a segunda foto foi tirada logo depois da finalização...
São da Tous, em aço, coleção Fragile Nature.
Acho que nunca falei aqui do quanto gosto de objetos assimétricos. Brincos, vestido, biquínis e até cortes de cabelo. No cabelo nunca fui capaz de arriscar, mas uso um brinco comprido e outro curto quase todos os dias e adoro roupa assimétrica. Isto deve ter uma explicação... não?
A minha historia esta intimamente ligada à do 25 de Abril. Nasci em Janeiro de 1975. Se fizerem as contas, o Abril de 1974 aconteceu precisamente nove meses antes do meu nascimento, o que sempre me fez acreditar que fui gerada no calor da revolução. Nunca ninguém me confirmou ou desmentiu, por isso continuo a acreditar nessa versão romanceada da minha historia. Os meus pais sempre nos contaram como foi viver em ditadura, primeiro como crianças e adolescentes, depois como casal jovem, a começar uma nova vida e uma família. O meu pai foi Regente da pequena freguesia onde ainda mora e por causa disso foi muitas vezes interrogado pela PIDE. A minha mãe conta que chegou mesmo a ser levado, já eu tinha nascido, um dia inteiro para parte incerta. A minha mãe conta que foi tão grande o susto, que ia perdendo o leite. Não vivi nada disso, mas tenho muito respeito por quem arriscou a vida para que se pudesse respirar liberdade. Apesar de estarmos a viver um dos períodos menos livres da historia recente do mundo e haver quem diga que fazem lembrar esses velhos tempos (recolher obrigatório, filas para comprar nas lojas) há que lembrar, que festejar, e não deixar morrer o espírito de justiça. Passemos a mensagem.
Que as gerações futuras apreciem sempre o valor de ser e viver livre.
O filhote foi para o conservatório as oito e meia da manhã. Eu já estava acordada desde as seis e tal. Insisti em voltar para a cama e tentar dormir um bocadinho, sem sucesso. Acabei por ver um episódio da ‘Amiga Genial’ e depois de organizar tudo em casa sai para tomar café, comprar pão e fazer os meus 10 km ao longo do rio. Os quilómetros terapeuticos, a ouvir as minhas músicas favoritas, fazem milagres por mim. Mesmo quando são feitos debaixo de chuva...
Levantei-me cedo, organizei a casa, fui a manicure, trabalhei. O dia rende muito quando se acorda de madrugada...
Ontem acordei muito cedo e fiz imensa coisa. De trabalho e em casa. As seis da tarde ainda estava a assistir a um webinar. Quando terminei sentia-me doente. Acabei por me deitar com uma dor de cabeça que persistiu até hoje de manhã. Voltei a levantar-me muito cedo, até sai para tomar um café na rua, mas não consegui evitar tomar um comprimido. Agora tenho coisas que exigem atenção e concentração para fazer e só me apetece fechar os olhos. Vai ser um dia giro, vai. Isto de dormir mal vai acabar comigo.