Ora tendo o filho fora e marido sem vir a casa, fui ter com ele no fim de semana. Passamos uns idas em Berlim, onde não estávamos os dois há quase vinte anos. Aproveitamos para por a conversa em dia, para namorar, para passear e também para ir ter com os dois viajantes! Óbvio que não ia perder a oportunidade! O tempo esteve óptimo, muito melhor do que esta agora em Portugal e divertimo-nos muito.
Cimo da Torre da Vitoria.
Jantar com os nossos meninos.
Porta de Bradenburgo.
Muro de Berlim.
Sony center. Aqui vimos o Tarantino e o Brad Pitt, na estreia no novo filme.
Feirinha.
Eu nadei de bicicleta eléctrica e ele de trotineta. Antigo aeroporto dos nazis.
O meu filho esteve uma semana a viajar com o primo Pedro, de 18 anos. Os dois, sozinhos. O meu com 14 anos. O primo, com quem se da muito bem, melhor do que se fossem irmãos, decidiu planear uma viagem este verão porque nunca saiu do pais. O meu, mais experimentado nisto das viagens, foi o eleito para o acompanhar. Custou-me muito dizer que sim, mas sabendo que os dois são muito responsáveis, decidi deixa-lo ir. Planearam tudo ao pormenor nas semanas antes e escolheram viajar na Alemanha, para começar, sabendo que o pai/ tio esta lá a viver e em caso de necessidade, os ajudaria. Digo para começar porque parece-me que este vai ser agora um projecto anual... Fui muito criticada e olhada de lado por te-lo deixado ir, menor, com o primo. O meu pai achou o máximo, apoiou a 100%, mas nem toda a gente reagiu da mesma forma. A avó esteve sempre uma pilha de nervos e a enervar todos à sua volta, principalmente a mim. Claro que os riscos existem, mas coisas más podem acontecer em todo o lado e eu estava confiante de que ia tudo correr bem. O meu sobrinho não bebe, não fuma, não se mete em sarilhos e essa é a melhor influencia para o meu filho. Iria tudo correr bem.
Assim foi. E a minha decisão proporcionou ao meu filho uma experiência única, de viajar com o seu melhor amigo. Algo que vai recordar para sempre. Uma prova de confiança que nem todos podem gabar-se de ter tido.