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Contos sem nó

As minhas histórias

Contos sem nó

As minhas histórias

16.07.19

Oleo da Rituals


Lila

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Este ano apaixonei-me por este óleo com brilhantes da Rituals. Para alem de ser muito hidratante, deixa um brilho na pele, lindo para quando estamos bronzeadas. Apaixonei-me eu e metade da população, porque rapidamente esgotou nas lojas de todo o mundo. Eu, pelo menos procurei cá, em Madrid e na Alemanha. Nepia. Esgotado. O meu já esta a acabar e eu tristíssima por não ter substituto. Ate que, o meu marido consegue dois frascos em Wolsburg. Andou a rondar a loja e conseguiu apanhar dois quando chegaram. Tenho ou não tenho um marido espectacular???? O meu verão com brilhantes esta assegurado!

 

15.07.19

A minha praia


Lila

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Já era a mais linda do mundo, agora ficou ainda mais. Smile, um dos mais reconhecidos artistas da nova geração em pintura de graffiti, street art e fotorealismo foi o autor e está fantastico.

14.07.19

Campeões


Lila

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Ontem fui ao yoga de manhã, mesmo sentindo que depois dos últimos dias, me tinha passado um camião por cima. Fez-me bem. Depois fui à manicure e pedicure, arranjei-me e fui com o meu filho almoçar e ao cinema. Vimos esta comédia espanhola que nos fez rir ás gargalhadas. Que filme tão bem feito e tão bem pensado, que lição de vida. Foi mesmo bom termos estado juntos toda a tarde, a aproveitar a companhia um do outro.

Chegados a casa, com compras de supermercado de rojo, o meu filho foi ouvir um disco de vinil que tinha comprado na Fnac e eu pensei que estou velha... já tenho um filho com idade para apreciar discos de vinil. Caramba. O tempo voa.

14.07.19

Carla


Lila

Foram seis meses, desde o diagnostico. Sabíamos que tinha mau prognostico mas tu sempre acreditaste que ias dar a volta por cima. Não podias deixar a tua filha sem mãe. Agarraste-te à vida com unas e dentes, mas o maldito cancro não te deu tréguas. Correu sempre tudo mal. Os tratamentos, todo o tipo de complicações possíveis. Internamentos, inúmeras limitações a continuar o tratamento. Acompanhei-te diariamente nos últimos dois meses. falávamos de manhã e a tarde. Quando não ligava eu, ligavas tu. Choramos muito pelo telefone, nos dias maus e riamos muito nos idas bons. Fui visitar-te faz hoje 15 dias. E tive uma sorte do caraças porque nesse dia estavas sem dores, sem vómitos, tinhas boa cara. Já sem o teu longo cabelo e inchada da cortisona, mas eras tu. Pude despedir-me. Eu e tu sabíamos que era uma despedida. Partiste na quinta-feira. Nessa noite sonhei que te tinha tirado da cama do hospital e andávamos as duas a passear, tu numa cadeira de rodas, para não te cansares, o cabelo longo e escuro todo lá. No final, mesmo antes de acordar, deste-me um abraço.

Nessa manhã soube que tinhas desistido. Acredito que viste despedir-te nos meus sonhos.

Fui para Matosinhos nessa tarde e estive com a tua família nessa noite e durante o dia de sexta. Pude abraçar a tua filha, dar-lhe colo e mimo. Pude consolar o teu pai, o teu irmão e o teu marido. Todos desfeitos com a tua partida. Dezenas de amigos estiveram lá, para te homenagear. Que duro foi ver-te partir, minha amiga. Que duro foi saber que acreditaste ate ao fim que isto não ia acabar assim. 

E que triste é continuarmos a vida normal. Sabendo tão bem que tudo isto é efémero, que estamos de passagem. 

Ate sempre, Carla. Vais fazer-nos muita falta.

 

10.07.19

Eliete


Lila

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Descobri a Dulce Maria Cardoso agora e fico com pena de ter vivido muitos anos sem a sua escrita. Crua, real, intensa. Adorei o livro e já tenho outro dela na minha mesa de cabeceira para começar. No entretanto, estou a ler o ultimo da Isabel Allende, minha escritora da vida toda. Chama-se Largo Petalo del mar , ainda agora comecei e já estou a adorar.

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