Isso
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De tantas, tantas saudades. Fiz questão de roubar um pouco do meu tempo de trabalho esta manhã e acompanhar o meu pai na sua visita ao cemitério. Quis um pouco do seu colo.
Andei o dia todo a choramingar, muito sensível. Mas depois percebo que é uma parvoíce estar assim hoje. Sinto falta dela todos os dias. Faz-me falta todos os dias. Preciso do colo, dos mimos, dos beijos dela todos os dias. Preciso dos seus conselhos, de desabafar com ela. Preciso que ame o meu filho, que lhe dê colo.
O dia de hoje há 24 anos marcou o fim de uma época. A época em que era filha dela. Tempos muito difíceis os dois anos anteriores, anos muitos difíceis os que se seguiram, todos condicionados por este acontecimento fatídico.
Cedo demais, mãe. Partiste cedo demais.
O bom de me levantar as 4:50 para apanhar o avião é que nos dias seguintes, quando me levanto as 7h, parece bom.
Não consigo deixar de pensar que o tempo passa demasiado depressa. As semanas parecem que se atropelam umas as outras. Ainda ontem era sexta-feira, tínhamos dois dias para descansar e pumba, já é outra vez segunda. E esta semana é daquelas, com viagem, várias reuniões difíceis e muitas coisas para entregar. Quem me mandou casar com um homem pobre?
Na sexta-feira foi ao jantar das minhas amigas. Hoje fizemos os dois uma caminhada para aproveitar um bocadinho deste sol maravilhoso. É um companheirão.
(e as minhas alergias já começaram. Desta vez apanharam-me os olhos, dai os óculos extra large.)
O meu filhote foi ver o filme da Marvel, eu fui ver o Snu. Adoro historias reais e gosto ainda mais de historias de amor. Este filme retrata a historia de amor mais polémica a que Portugal assistiu. Lembro-me do acidente, apesar de ter apenas cinco anos. Na altura foi um acontecimento que passou na tv durante muito tempo. Da historia da Snu não tinha muita memoria, por isso foi bom ter visto o filme.
Percebes que estas a fazer alguma coisa bem, quando o teu filho sai da escola, vai à florista sozinho e te surpreende à porta de casa com este ramo de flores.
O programa de fim de ferias de Carnaval não podia ter sido melhor. Exposição Photo Ark pelo maravilhoso e talentoso Joe Sartore, que esta a fazer um trabalho excepcional pela preservação das espécies e depois, almoço no meu saudoso La Siesta. Voltamos para casa à tarde para trabalhar e estudar, mas a manhã valeu muito a pena. Adoro estes programas em família.
Este domingo fiz 16 anos de Bio-Rad. Lembro-me perfeitamente do dia em que comecei e posso dizer que sou muito feliz nesta empresa. Há uns tempos pensei em sair, recebi um convite muito aliciante e durante o tempo em que ponderei a saída, sofri imenso, tinha saudades das coisas e das pessoas, já pensava que era a ultima vez que fazia esta ou outra actividade e ficava triste. Não foi isso que me levou a ficar (as condições da oferta alteraram-se e não quis correr riscos) mas essa saudade e melancolia pesaram muito. Não se muda equipa que vence. E esta equipa é mesmo muito espacial.