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Contos sem nó

As minhas histórias

Contos sem nó

As minhas histórias

31.12.18

Adeus 2018


Lila

No inicio, pensei que ia ser um ano diabólico. 2017 acabou de forma muito triste, com a possibilidade de termos a família separada por muito mais tempo do que aquele a que já estávamos habituados. Pensei mesmo que que a nossa estrutura se fosse ressentir de forma irreparável. Janeiro foi um mês muito complicado. Mas depois a coisa começou a rolar e percebemos que afinal, conseguíamos fazer isto. Tivemos sorte. O trabalho do A na Alemanha é muito flexível, permite-lhe vir muitas vezes e permanecer grandes temporadas. Ele esta a gostar muito e isso é muito importante. A mim, o trabalho também correu muito bem. O nosso filho cumpriu 14 anos e esta num ano escolar que gosta muito, mais responsável e menos "hormonal" (por enquanto). Tivemos saúde, e a nossa família também. O meu pai foi operado a uma mão e está óptimo. A minha sobrinha casou e foi a festa do ano. Estivemos para ter mais um membro na família, mas não se concretizou. Perdi um grande amigo e colega de trabalho. Algumas amigas viram partir os pais ou viram-nos adoecer. Fiz uma semana de lua de mel em Praga, para comemorar 18 anos de casados e foi fantástico. Vi muitos filmes de que gostei e li bastante. Fiz o curso de escrita com a Rita Ferro e adorei. Consegui manter a pratica regular de yoga. Fiz 3 cursos de italiano e continuo sem falar grande coisa. O A. perdeu o pai que já tinha perdido há quase 40 anos, mas recuperou parte da sua infância em fotografias e objectos. Voltamos a usar aliança, depois de 3 anos sem ela e eu estou muito feliz. Renovamos coisas em casa e sentimo-nos cada vez melhor aqui. 

Acho que foi um ano bom e feliz. Venha o próximo!

30.12.18

Familia


Lila

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Estas férias, à conta da morte do pai do Afonso e de tudo o que temos para tratar, acabamos por andar muito a fazer recados e a tratar de papelada, mas no meio, havia sempre tempo para um almoço todos juntos ou uma viagem divertida. Acho que aquilo que mais fiz estas férias foi dormir. Estava mesmo esgotada, assim que tem sido difícil levantar o rabo da cama cedo, com excepção de ontem, que fui ao yoga e de quarta-feira, que tive cá a empregada as 8 da madrugada! Hoje tivemos que fazer compras porque amanhã temos cá a família para a passagem de ano. E assim voaram estes dias de pausa. 

 

28.12.18

A bela adormecida


Lila

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Russian Classical Ballet, a prestigiada companhia de Moscovo, dirigida pela famosa bailarina Evgeniya Bespalova apresentou ontem em Setúbal uma das obra-primas do bailado clássico - A Bela Adormecida, uma narrativa que desperta a magia dos contos de fadas.
Um mundo encantado de castelos e florestas, maldições e fadas onde  somente o beijo de um amor verdadeiro conseguirá desfazer o feitiço.

O verdadeiro programa de Natal em família!

26.12.18

Primos


Lila

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Quando o meu filho era pequeno e a pressão que as pessoas faziam para ter um segundo filho era  maior do que a que fazem ainda hoje (wtf, estou a beira dos 44 anos...) ele respondia sempre: "não preciso de um irmão, tenho os meus primos". Não havia ninguém que não dissesse que tinha sido eu a ensinar a frase ao miúdo. E não fui. Era ele que o sentia assim. Na realidade, este amor imenso que sente pelos filhos das minhas irmãs é algo único. Nunca discutem, dão-se super bem, e têm sempre tema de conversa. Ate a pequenina, sendo um mel, é adorada por todos e faz parte das Tertulias. E depois há o meu sobrinho Pedro, que é o super herói do primo desde sempre. E a prima Ângela, por quem tem uma veneração. Gosto muito de os ver juntos e sinto que afinal, não fui assim tão egoísta ao decidir ter só um filho. Ele tem companhia, a dos primos, a dos amigos. O meu filho sabe ser um bom primo, um bom neto, um bom filho, um bom amigo. Só não sabe ser irmão. Bem sei que não é a mesma coisa, mas é melhor um amor assim, sem igual, do que nenhum. E os primos dão bem conta do recado no que ao amor diz respeito.

26.12.18

Estou casada outra vez


Lila

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Bem, na verdade nunca deixei de estar, mas estive 3 anos sem usar aliança. O meu esposo perdeu a dele a andar de mota e eu decidi que não usaria aliança sozinha. Nunca pensei que tardasse 3 anos em decidir comprar outra. Neste caso comprou outras, porque apesar de eu ainda ter a minha, tive direito a uma nova, que é ate mais bonita. Foram preciso 3 anos a  choramingar  para o convencer. Talvez alguém perceba, talvez não, mas para mim, é mesmo muito importante. Não consigo explicar, mas é. Nem para ter o meu filho eu tirei a minha aliança de casada, e tive-a ali, no dedo durante 15 anos. É um símbolo, não passa disso, mas é um símbolo muito importante para mim. E pode parecer impossível, mas fui muito mais assediada nas minhas viagens, desde que passei ao estado de "sem aliança". E eu fico muito desconfortável com isso. Agora falta leva-las ao padre Graça, para voltar a benze-las. E eu passei o dia de ontem a assegurar-me de que ainda estava lá no dedo. Já não estava habituada. 

26.12.18

Natal


Lila

Como sempre, dividimos as celebrações entre a minha família e a do Afonso. Nos juntamo-nos a 24 com as minhas irmãs e pai, e almoçamos com a minha sogra e cunhados a 25. Este ano tivemos que ir ao Algarve fazer esse almoço e estamos um bocado moídos. Não gosto de lá ir neste dia porque deitamo-nos muito tarde a 24 e depois abrimos as prendas a correr na manhã de 25 para ir fazer a viagem. Ainda assim fomos os primeiros a chegar...Correu tudo bem, e isso é que é preciso. Estava um dia lindo, o que ajudou bastante.

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Na noite de 24 divertimo-nos muito, como é costume sempre que as irmãs Saraiva se juntam. Fazemos a festa, atiramos os foguetes e ainda apanhamos as canas.

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E assim se passou mais um Natal. Andamos semanas a preparar as coisas e a comprar os presentes e depois passa tudo num fosforo.

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