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Contos sem nó

As minhas histórias

Contos sem nó

As minhas histórias

26.06.18

A viagem extraordinaria do faquir


Lila

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Fomos ver ontem, entre tratar de passaportes, cartas internacionais e compras de ultima hora antes de estarmos realmente de férias. E o que eu adorei este filme! É um mimo, muito divertido e ao mesmo tempo profundo. Sobre a Índia, claro, ou não fosse eu apaixonada pela Índia e tudo o que é indiano...tenho  sensação de que este actor, cantor e produtor indiano, Dhanush irá ser o novo Dev Patel (suspiro) dos filmes internacionais...

26.06.18

Yoga


Lila

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Estou quase a entrar em pausa para férias, tendo já muitas saudades da pratica regular que me vai faltar nos próximos meses (ainda vou hoje e amanhã, mas ainda assim...). Vou eu de férias, depois vai o centro e entre tudo, tenho a certeza que volto a praticar com a  regularidade diária lá para Setembro.... Estou já de férias e sei que, para onde vou, vai ser fácil fazer aulas. Vamos ver se consigo...

22.06.18

Eu e os aviões...


Lila

...temos uma relação complicada.

Ontem, tinha previsto apanhar o avião das 19.20 em Madrid e estar em Lisboa as 19.40 (lembrar que aqui é uma hora a menos). A ideia era vir ainda a tempo de jantar com o meu homem, que fazia anos. Pois, o avião primeiro atrasou. Depois fizeram-nos desembarcar porque havia um avaria. Depois foi cancelado por excesso de horas de voo da tripulação. E depois, eu cheia de nervos e em completo pânico por ter de ficar mais uma noite em Madrid,  em 20 minutos comprei outro voo, mudei de terminal  e cheguei por um triz ao aeroporto as 23h30. OU seja estive 30 minutos com o marido em pleno dia de aniversario.

Se ele não pedir o divorcio, estou cheia de sorte.

21.06.18

Parabéns meu amor!


Lila

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 O dia do teu aniversario é sempre muito especial para todos nós. Só podias ter nascido no maior dia do ano, tal é a tua sede de fazer coisas, de ter tempo para nos fazer felizes.Parabéns! Que tenhas um dia muito especial!! Estou em Madrid, mas sei que estas no colo da tua mãe, dos teus irmãos e do nosso filho. Logo à noite terás tambem o meu, e todos os meus beijos. Amo-te muito!

21.06.18

A bebé do Andres


Lila

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 O meu amigo Andrés vai ter uma bebe em Setembro. Estão a viver uma gravidez de medo, depois de terem perdido uma filha há dois anos, nascida prematura e que viveu apenas 3 meses. A querida Mia não resistiu aos 500g com que nasceu e deixou os pais devastados. Lutou muito durante os poucos meses que esteve connosco, mas acabou por ceder. Agora, depois de muitas tentativas, a Kelly voltou a engravidar. Outra menina. E eu pedi á minha irmã que me fizesse uma das suas maravilhosas toucas para lhe oferecer.

O meu amigo e colega Andrés, que eu adoro, abriu a caixa e abraçou-se a mim. Duas vezes. E eu, emociono-me sempre que estou com ele porque vivi a sua tragédia muito de perto. E é um amigo e colega de trabalho como há poucos.  Desejo-lhes tudo de bom e que esta bebe venha no tempo certo, cheia de saúde, para que possam atenuar a dor que têm  sentido.

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Enhorabuena, querido Andres!

21.06.18

Bioplex User meeting


Lila

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Foram muitos meses de trabalho, de stress, de mais trabalho, de gerir pessoas e de mais stress. Mas correu tudo tão bem, mas tão bem que a minha felicidade não tem tamanho! Posso respirar. Daqui a poucos meses, começo a organizar a próxima... 

17.06.18

A mota


Lila

Há muito tempo que não a conduzia mas este fim de semana desforrei-me. Hoje, quando vinha da praia, sozinha, vinha a pensar que a minha relação com ela é meio esquizofrénica. Tanto há dias em que me sinto uma pena, ali a levar com o vento na cara, e deslizo nela, com alegria, feliz por poder deslocar-me numa coisinha tão fixe, como depois há outros em que tenho medo, travo muito nas curvas, nas rectas, em todas as circunstancias. Em que vou devagar, muito devagar. E vejo filas de carros atrás de mim, engonhados pela minha presença e penso que não fui feita para aquilo. Acelero e imagino-me a cair, a resvalar e a ficar com a pele das penas toda queimada do alcatrão, cheia de feridas, partida dos pés a cabeça. E depois volto a sentir-me bem, a gostar da sensação, principalmente a caminho da praia, com o vento quente a bater nas pernas e na cara. Para depois voltar a imaginar a queda, a ter medo de um vento que me abana um bocado, a ter medo de um pequeno deslize que a senti ter por haver uma diferença de pavimento na estrada.

Isto de cada vez que a conduzo. 

 

 

17.06.18

Primeiras tardes de praia


Lila

Ontem fomos os dois, na minha mota e passámos por lá a tarde. Estava calor mas um vento com rajadas que de vez em quando me tirava do sério. Hoje fui sozinha, depois de ter deixado o meu amor adolescente no autocarro, rumo ao Algarve, onde vai ficar com os tios,  a avó e a prima, enquanto eu vou a Madrid fazer o evento do ano e ter uma reunião. Hoje estava um calor abrasador, sem correr uma aragem e eu só cheguei lá as quatro da tarde...

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15.06.18

À deriva


Lila

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 Tenho muito medo do mar. Desde pequena. Nunca gostei de ondas, nunca nadei bem, tenho horror a que me passe uma onda por cima da cabeça, não gosto da sensação de um mergulho. Se houver ondas, já não entro dentro de agua e fico em terra, a ver os meus dois homens a divertirem-se.Passei muitos Verões na praia só dentro das poças de agua que o mar deixa em terra. Não em atrevia a entrar no mar. O meu pai tentava que eu superasse este medo levando-me para dentro de agua nas costas dele. Na maioria das vezes eu ate gostava, sentia-me protegida. Mas havia vezes em que, e  apesar de prometer que não o faria, acabava  por me enfiar dentro de agua e eu saia inevitavelmente a chorar. Se calhar, os meus pais deviam ter-me posto na natação e isto tinha-se resolvido. Mas naquela época não se faziam actividades, como agora, que sobrecarregamos os putos com mil coisas.

Este filme, passado maioritariamente no oceano trouxe-me uma sensação de angustia e de impotência gigantes. Não as cenas deles à deriva, mas as cenas da tempestade. As ondas gigantes, o céu negro, o barco gigante a parecer uma casca de noz. Nunca na vida eu sobreviveria a algo assim. Nunca. Para além do medo do mar, ainda enjoo em barcos. De modos que seria a combinação perfeita.O filme é baseado numa historia verídica (os meus favoritos) e vale muito a pena ver. E para além do relato dos dias passados no oceano, também é uma bonita historia de amor.

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