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Contos sem nó

As minhas histórias

Contos sem nó

As minhas histórias

31.01.18

Coisas que me deprimem


Lila

Casei sem ter sido pedida em casamento e consequentemente não tive anel de noivado. Tive essa magoa a vida toda, até ser subsitituida pela magoa actual de não usar aliança. O meu marido perdeu a dele, eu achei estúpido só eu usar. Confesso que a tirei em sinal de protesto, convencida que em pouco tempo ele teria outra, mas não imaginava que era o que ele mais queria na vida. Não voltou a comprar uma aliança e nunca mais falou no assunto. E para mim usar aliança era um orgulho. Não a tirei durante 16 anos, nem para o parto do meu filho. Tinha orgulho nela, no que significava.

Toda esta conversa porque acabei ver fotos de uma renovação de votos de casamento e em ano de casamento da minha sobrinha, todos os temas giram à volta disso. E lá me vem a historia do anel e da aliança à cabeça.

E fiquei deprimida de repente. 

 

30.01.18

A minha apresentação


Lila

Correu tão bem, estou tão feliz! Feedback  super positivo e ainda por cima, o vice presidente da companhia fez questão de me ir felicitar no final, quis saber mais sobre mim, fez perguntas, elogiou a apresentação e os resultados de 2017 (a minha divisão cresceu 26%). Que bom sermos reconhecidos pelo trabalho que fazemos. São estes momentos que compensam tudo. Muito trabalho, muitas viagens. Mas ser feliz a trabalhar é mesmo o melhor que se pode desejar.

Obrigada a todos os colegas e superiores que me motivam e reconhecem o meu amor à camisola!

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Eu e o chefe da divisão, na minha apresentação. Este chefe chamou-me rock star em frente a 700 pessoas. Tão envergonhada e tão orgulhosa!!!

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CID team

 

29.01.18

Budapeste


Lila

Vim ontem para Budapeste, para a reunião anual de kick off. Somos 700 pessoas. Ontem, ao chegar ao aeroporto, o táxi onde eu vinha teve um acidente, comigo lá dentro. Foi, felizmente, a porta do aeroporto e ninguém se feriu. Comecei logo a pensar que a viagem estava condenada... O primeiro medo era perder a mala, numa viagem em que se está em reuniões formais e temos um jantar de gala. Felizmente, a mala chegou comigo ao hotel, as duas da manhã. Hoje tive reunião com os colegas dos Estados Unidos logo de manhã e a kick off começou a tarde com as sessões plenárias. Eu sou daquelas que se emociona com todo aquele aparato, 700 pessoas dentro de uma sala, o dono da companhia a discursar, "somos Bio-dar", a musica, as palmas. Emociono-me sempre.

Agora já estou no quarto, já revi a minha apresentação de amanhã (medo!!!!) e vou tentar dormir. A primeira sessão é as 8h da madrugada e só acabamos ao final da tarde. Uma maratona, portanto.

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26.01.18

Concerto


Lila

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O meu filho vai actuar e nem eu nem o pai estaremos para ver. Anda a doer-me há um mês e agora que se aproxima, está a doer ainda mais. Filho sofre.

26.01.18

Aula particular


Lila

Hoje fui a uma aula de yoga que antes costumava frequentar. Apareci à hora marcada e era só eu. Assim, tive uma aula privada. E o que se evolui nestas ocasiões +e impressionante! Esta semana consegui compensar a próxima e vão ser, contando com amanhã, 8 horas de pratica!

26.01.18

A flauta mágica


Lila

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Programa de hoje à noite. Opera! Adoro!

A Flauta Mágica (original em alemão Die Zauberflöte)  é uma ópera em dois atos, de Wolfgang Amadeus Mozart, com libreto alemão de Emanuel Schikaneder. Estreou no Theater auf der Wieden em Viena, no dia 30 de setembro de 1791.

A ópera mostra a filosofia do iluminismo.

 Algumas de suas árias tornaram-se muito conhecidas, como o dueto de Papageno e Papagena, e as duas árias da Rainha da Noite. Os conceitos de liberdade, igualdade e fraternidade da Revolução Francesa transparecem em vários momentos na ópera, por exemplo quando o valor de Tamino, protagonista da história, é questionado por ser um prinicipe, e que por tal motivo talvez não conseguisse suportar as duras provas exigidas para entrar no templo. Em sua defesa, Sarastro responde: "mais que um príncipe, é uma pessoa."

 

25.01.18

Ter os ditos no sitio


Lila

No trabalho, não gosto de conflitos. tento sempre fazer tudo o que me pedem, faze-lo o melhor possível, ajudar a quem me pede ajuda, superar-me nas minhas tarefas, ter novas ideias, motivar quem trabalha comigo.

Por causa disso, sou uma pessoa com quem é fácil trabalhar. Que cumpre prazos, que acata opiniões.

E há sempre quem se aproveite disso. 

Hoje, depois de ter recebido uma mensagem e um email da mesma pessoa com novos pedidos de trabalho, para uma tarefa que já fiz e que já foi aprovada pelo meu chefe...Tive que ter os ditos no sitio e dizer que a tarefa está feita e não vou, por causa dessa pessoa, fazer mais alterações que não considero necessárias. Aliás, porque ainda ontem tinha feitos alterações a seu pedido.

Custou-me horrores, mas teve que ser.

Caramba, se não se põe um travão, há gente que abusa!

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