Bilbau, Santander, Donostia
Uma semana a correr de um lado para o outro.
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Uma semana a correr de um lado para o outro.
Adoro quase tudo da Tous, mas estas mochilas são o meu ponto fraco. Tenho a preta, agora o meu marido comprou-me a azul, para o meu filho oferecer no dia da mãe. São muito praticas e confortáveis de usar nas minhas tantas viagens. Gosto mesmo muito.
Passeio de bicicleta com o meu pequeno grande amor.
Há umas semanas, o meu filho comparava a altura dele com a minha e dizia-se infeliz de me estar a ultrapassar, porque assim já não tinha quem o pegasse ao colo. Respondi-lhe que enquanto for viva, vai ter sempre o meu colo disponível, mesmo que seja sentada.
Tenho a felicidade de ainda me lembrar do calor e do conforto do abraço e do colo da minha mãe. Fecho os olhos e ainda sinto essa onda de amor incondicional, ainda me lembro do cheiro dela, dos seus beijos. Sinto tanta falta desse carinho, desse colo, de me sentir especial nos braços dela. Tenho muito medo que o tempo me leve essa memoria, a única que me resta daquilo que sentia ao ser sua filha. A do meio. A que teve ainda assim, muita atenção e muitos mimos, não tendo sido nem a primeira, nem a ultima.
A minha mãe gostava de ser mãe. De três. E de ter sido mãe apenas de meninas.
Neste dia, sinto uma mistura de sentimentos. Uma alegria imensa por ser mãe do JA, um menino incrível, ser humano excepcional e muito amoroso, que me faz querer ser uma pessoa melhor. E uma tristeza sem fim, por não poder estar com a minha mãe. Por ser a 22ª vez que não o faço. Por não ter avó para o meu filho. Uma avó que estaria presente a 100%, que o faria ser um menino ainda mais especial.
Sinto falta dela todos os dias. A minha vida seria tão mais fácil e tão mais feliz com ela.
Feliz dia da mãe, mamã Carminha.
Obrigada por tudo.
Tenho muito orgulho em ser tua filha.
Comprei-me uma prenda, just in case...
Estive em Paris 3 dias, em reuniões com velhos e novos colegas de todo o mundo. São reuniões longas, mas de muita partilha, das quais aprendi, com o tempo, a gostar. A melhor parte é rever almas gémeas que temos noutros países, pessoas que, à primeira não teriam nada em comum comigo, mas que que são só a melhor companhia para trabalhar e para conviver fora do trabalho. Os meus favoritos são o colega alemão e a sueca. Ele é celíaco e tem um humor caustico que me faz dar gargalhadas. Ela tem três filhas, trabalha em três países e tem sempre um sorriso ou uma palavra doce. Trata-me por "darling" e estamos a combinar casar os nossos filhos. Ter uma carreira internacional tem destas coisas. Muitas horas em aviões e aeroportos, estar fora de casa muitos dias, muitas gargalhadas com gente boa, vinda de muito longe. E estar com eles, enche-me o coração e compensa-me o cansaço (embora esteja desde ontem com uma dor de cabeça que não passa nem a toque de benuron...)
Para a semana faço a mais difícil destas 4 semanas de viagens. Não por ser longe, mas pelos dias, pelas deslocações e pelo trabalho em si. Vai dar-me ainda mais cefaleias, não tenho duvidas.