Fui e vim a Barcelona. Levantei-me antes das 5h da manhã.
Cheguei e ainda estou a trabalhar. No intervalo de resolver um problema gigante para amanhã, ainda fui buscar o meu filho ao rugby e jantei com ele na avó.
Deixei-o lá e voltei para casa com o coração partido.
Amanhã, nova corrida, nova viagem.
Para melhorar tudo, com o feriado, não tenho empresa de limpeza esta semana.
Acorda-se feliz, a aproveitar as horas lentas, a molenguice da cama ainda quente, dos pequenos almoços tranquilos e tardios, sem pressas, com muito carinho.
O final do dia já é deprimente, com passagens pelo supermercado, sopa ao lume, jantar em marcha, roupa do JA escolhida para segunda, organizar a minha mala, roupa estendida, outra a lavar, rever a apresentação de amanhã, organizar os estudos dele.
Não gosto nem dos fins de tarde, nem das noites de Domingo.
Principalmente se antecipam semanas muito difíceis.
Na era pré JA íamos ao cinema aos Domingos à noite e passava-nos a neura.
Há 41 anos atrás, por estes dias, dava-se a minha concepção.
Fui feita no calor da revolução.
E invariavelmente, neste dia, e apesar de não ser ainda nascida, recordo ao meu filho os relatos dos meus pais, do medo que tiveram, da represálias que sofreram.
Recordo-lhe como foi viver numa ditadura e da sorte que temos de viver em liberdade.
Comecei por um estojo de lápis, depois comprei um porta moedas, a seguir uma capa para o iphone, até os cabos e as coisas do computador andam numa caixa com ela, dentro da minha mochila.
No outro dia vi uma mala de viagem no aeroporto de Madrid e até passei mal.
Hoje, vi t-shirts e não resisti. Comprei duas, com estas imagens que estão acima.
Peso, não perdi quase nenhum (1 mísero quilo), mas também a ideia do detox não era só essa. A ideia era fazer uma desabitaução do acucar refinado e isso, está a ser 100% conseguido.
Começo a pensar que os dois quilos que me restam estão para lavar e durar.
Dias de muito trabalho em Madrid (um deles a dar formação de manhã à noite) e depois chego e vou directamente para Gaia, fazer uma apresentação no Hospital.
Todas as apresentações que faço são sempre muito duras, uma hora e meia a falar, as vezes com públicos difíceis, numa tentativa incessante de os manter interessados.
Acabo sempre exausta.
Ontem cheguei as 9h da noite a casa e ainda trabalhei até as 23h30.
Quando vou para a cama logo depois de trabalhar, nunca durmo nada de jeito e assim foi.
Hoje estou cansadíssima.
Vou tirar os pontes do dente do siso falecido, tenho que ir buscar os meus óculos novos (sim, demorei semanas a ir tratar das minhas lentes novas, que vergonha) e vou ver se hoje pontualmente no meu horário, estou de fim de semana.
É porque na próxima, vou a Barcelona, a Huelva, a Sevilha e a Madrid.
(Acordei as 3h, levantei-me as 4h50 e visitei 4 clientes em 4 hospitais de Madrid. Acabei o dia a trabalhar no escritório até as 20h, depois de uma reunião com colegas. Ainda tenho que estudar para amanhã...)