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Esta semana foi semana de lembrar as perdas.
No Domingo, dia 1, fez dois anos que morreu a minha titi.
Na quinta, dia 5 passou uma ano sobre a morte da minha cunhada.
E no dia 6, a minha titi fazia anos. 88 anos.
Amanhã, tenho o funeral da minha cunhada Edite, depois de terem terminado os estudos na Faculdade de Medicina, para os quais se ofereceu em vida.
E o irmão não está cá para a ultima despedida...
Não sei se é do meu sono, ou da minha irritabilidade pela bela noite que passei, mas a peça foi uma bela merda.
( o meu filho até gostou e o Pedrinho não achou piada)
As saudades que eu tinha de passar uma noite em branco, a ouvir o meu querido vizinho a abrir e a fechar a porta da rua, a subir e a descer no elevador, a tocar-me à campainha com o dedo esquecido por minutos e a falar no hall, onde faz um eco do catano?
E das tralhas que ele faz entrar e sair de casa durante a madrugada, enchendo toda a zona da porta e até da entrada do prédio?
E das cacetadas que ele deu com um florete de esgrima na minha porta?
E as saudades das duas brigadas da PSP que tiveram que cá vir, chamadas por mim?
Eram mesmo muitas.
O que vale, é que a segunda equipa levou o senhor, descalço, com a chave por dentro da porta e fechado na rua, para a esquadra e depois, para a ala psiquiátrica do hospital de Setúbal.
Agora, é rezar que por lá fique uns bons tempos.
A minha sanidade mental, agradece.
O programa desta tarde. Como nos sobra um bilhete (falta-nos o pai) levamos um amigo do JA, o Pedrinho.