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De arrepiar.
De dar saltos na cadeira.
De por as mãos à frente da cara.
De emocionar e chorar.
Uma historia de amizade, de coragem, de companheirismo.
O melhor filme de guerra que vi até hoje.
Mas o pior de tudo é que é uma historia real.
(as imagens finias dos protagonistas reais são de ir ás lágrimas...)
Acordei cedinho e fiz 30 minutos de ginastica localizada.
Ao final da tarde, antes de ir buscar o JA à escola, fiz um jogging de 6km e subi 8 andares de escadas duas vezes.
Esta semana fiz eleptica duas vezes.
Tenho que retomar o ritmo do exercício, ando uma preguiçosa! (o tempo chuvoso não ajuda, mas não é só isso. é mesmo preguiça...)
Estava à espera há muitos meses deste filme.
Porque a peça foi premiada com um Pullitzer.
E porque reúne no mesmo écran as minhas duas actrizes favoritas; Julia Roberts Meryl Streep.
Tenho a dizer que o filme é muito fiel ao formato da peça de teatro, o que pode causar alguma monotonia.
Mas a historia vale a pena e a representação também.
Se a Meril Streep não ganhar um Óscar com este papel, mais ninguém ganha.
Daqueles filmes que nos deixam a pensar a noite toda...
Ontem a avó foi buscar o JA à escola e deu-lhe banho e jantar.
Tinham saudades um do outro.
E nós, que não deixamos escapar uma oportunidade de folgar, saímos do trabalho e fomos fazer um programinha.
Cinema e jantar.
Soube-nos muito bem esta pausa a meio da semana!
(Decidimos que vamos tentar fazê-lo mais vezes)
Seria hoje porque não há 29.
Março não é o meu mês, dizia.
Por isso, nestes anos não bissextos, comemorávamos a 28.
A minha mãe fazia hoje 66 anos.
E as saudades que temos dela, sentem-se todos os dias, há quase 19 anos.
Lá em casa ainda se acredita na fadinha dos dentes.
Até porque convêm.
Principalmente se a fadinha sabe perfeitamente que livros é que o JA gosta e os deixa debaixo da almofada dele.
"Obrigado, mamã"
"Não fui eu, foi a fadinha".
"Sim, mamã, obrigado por teres dito à fadinha que eu gosto de livros e quais são os meus favoritos..."
É o típico "Me engana que eu gosto".
O JA ontem perguntou-me porque é que chamávamos Virgem Maria à Nossa senhora.
Percebi logo qual era o objectivo da pergunta, saber o que era ser virgem.
Expliquei-lhe sem grandes rodeios e ele não fez comentários.
As crianças precisam que lhes digamos a verdade, até porque na maioria das vezes já ouviram a versão verdadeira e só querem confirmar.
Depois perguntou como é que a Virgem Maria era virgem, se tinha tudo um bebé.
Expliquei que tinha sido um milagre, que Deus tinha colocado Jesus na barriga dela.
E isso sim, foi o que lhe fez confusão.
A ele e a mais uns milhões de cristãos.
Ontem fui busca-lo à escola.
E no caminho para casa, de mãos dadas, ouvia-o cantar baixinho:
"Eu sou o bebé da mamã. Eu sou o favorito da mamã..."
Meu Deus, um rapaz deste tamanho, com tanto mimo e tão bebé de sua mãe!
(serás sempre, meu filho, serás para todo o sempre...)