Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Contos sem nó

As minhas histórias

Contos sem nó

As minhas histórias

31.01.13

Esta semana fui-me abaixo.


Lila

Tenho tanto que fazer, ando a correr que nem uma doida.

A minha tia está pior e eu só la fui na segunda.

O sentimento de culpa por não ir mais é gigante, mas de facto, eu não chego para tudo.

Afinal de contas, sou mãe, dona de casa e mulher trabalhadora.

Nestes dias não sou esposa, porque estou sem marido.

E também é por isso que tudo isto se complica.

Eu quero fazer tudo, tratar de tudo, chegar a tudo.

Mas sou só uma.

A minha sogra ajuda imenso, se não fosse ela, eu já tinha dado um nó e ido desta para melhor.

Mas faz-me falta o meu homem.

Porque simplifica as coisas e porque não me vou a baixo: Porque ele me dá empurrões e me põe no lugar, coisa de que preciso tantas vezes.

Esta semana estou a ir-me abaixo.

E deve notar-se, porque a minha sogra acabou de me ligar a perguntar se eu quero que o JA lá vá dormir hoje, para eu fazer as coisas com calma.

Não, não quero.

Já basta para a semana, que lá vai passar a 5 noites.

A pobre vai andar num virote enquanto eu estiver fora, melhor, eenquanto os pais da criança (os dois) estão fora. Cada um em seu sitio.

No meu caso, estarei em dois países, sem passar pela casa da partida.

Isto não anda fácil, só vos digo.

 

 

 

30.01.13

Quartas terriveis


Lila
As quartas são sempre lixadas.
Hoje não foi diferente.
O meu PC chegou e com ele, uma montanha de coisas que faltavam e que tive que pedir para me configurarem.
Cada vez que um informático me toca no computador há sempre asneira (desculpa marido).
Marcaram-me uma reunião sem aviso previo e em cima da hora.
Depois tive que vir a correr para casa, para vir um tecnico arranjar a minha máquina de secar roupa ( a estupida decidiu partir uma correia).
Setenta euros depois, agarrada ao computador, fiz um montão de coisas dificeis (tudo é novo e dificil agora).
Levar o JA à esgrima e chegar ás nove da noite a casa.
Depois, fazer tudo a correr, jantar, banhos, bla, bla, bla.
O meu JA depois ainda decidiu enervar-me mais, fazendo uma pausa em frente à TV quando chegou da esgrima, em vez de estar a tomar banho e a despachar-se a alta velocidade enquanto eu fazia o jantar.
Resultado, o jantar estava na mesa e ele ainda sem banho tomado.
Agora está a jantar sozinho, de castigo, para se lembrar do deslize para a proxima vez...
29.01.13

A caderneta


Lila
Eu odeio quando o meu filho começa cadernetas.
Cadernetas significam cromos.
Dinheiro gasto em cromos.
Cromos repetidos e cartas enviadas à panini, essa sugadora de euros.
Detesto cadernetas.
29.01.13

Sem computador


Lila
Estou sem computador desde ontem.
O desgraçado foi passear a Madrid sem mim.
Diz que tinha problemas, o estupido.
Acontece que eu preciso de computador para trabalhar.
Assim, passei o dia a estudar.
E levei o carro à revisão.
A ver se chega amanha, na volta do correio.
Eu nem quero pensar em tudo o que tenho atrasado para fazer.
26.01.13

Django libertado


Lila
Cartaz do Filme
Três horas de Tarantino.
Um mar de sangue.
Diálogos de um humor e surrealismo corrosivo.
Como sempre.
The good, old Tarantino, for sure.
26.01.13

Sabado sem sol


Lila

Deitei-me cedo e acabei por adormecer com o meu filhote nos braços, que aquele pilantrinha quando lhe cheira a fim de semana fica a brincar ate mais tarde e depois enfia-se na nossa cama, ate que o pai o mude para a cama dele.

Acordei as sete, hora da semana, mas acabei por dormir outra vez.

O homem foi mergulhar com este tempo, há gostos para tudo..

Pequeno-almoço reforçado e mais um bocadinho de cama, para ficar a ler, no quentinho.

Estas manhãs de fim de semana sãoa minha perdição.

 

E temos que aproveitar, vamos ter muitos dias sem pai em casa, dois fins de semana inteirinhos que nos vão custar horrores.

25.01.13

Decisao de risco


Lila
Cartaz do Filme
 
Filme danado de bom para quem viaja como nos viajamos.
Filmes com acidentes de avião são sempre altamente recomendáveis.
E pensar que existem realmente pilotos, médicos, enfermeiros que trabalham sob o efeito de drogas.
Medo.
Muito medo.
De qualquer forma, o filme não desilude, e o meu Denzel Washington, apesar de barrigudo, faz um papelão.
 

Pág. 1/8