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Contos sem nó

As minhas histórias

Contos sem nó

As minhas histórias

01.11.12

Novembro


Lila

Este é um mês com o qual não simpatizo especialmente.

Não sei porque, talvez porque se materializa o mau tempo definitivamente, porque já se está a aproximar a altura de começar a comprar as prendas de Natal e isso para mim é sempre uma dor de cabeça (e de carteira).

Novembro também é um mês do tudo ou nada no trabalho.

Tempo de fechar negócios e oportunidades.

Anda tudo um bocado louco.

Depois o anoitecer mais cedo, o tempo parace que não chega para nada.

 

Deve ser por tudo isso.

01.11.12

A minha mãe


Lila

Ontem fui levar-lhe flores e estive um bocadinho lá, sentada a olhar para a sua fotografia.

Choro, converso com ela, ou fico simplesmente a recordar coisas boas que passámos juntas.

É estúpido, eu sei, mas lá, sinto-me ainda mais perto dela.

Se bem que eu sinto a sua presença muitas vezes, aqui em casa, principalmente durante a noite. Acho que me invade muitas vezes os sonhos.

Não acredito nada em coisas espirituais, mas a presença da minha mãe, essa, não posso negar que existe.

As saudades não se apagam por isso.Nem as saudades, nem a falta que me faz o seu colo e o seu sorriso.

Mas é o único consolo que temos, quando alguém que amamos muito parte demasiado cedo.

01.11.12

Dor de cabeça


Lila

Sete e meia e o meu filho acordado a fazer trabalhos de casa.

Voltei para a cama, mas depois deu-me um ataque de remorsos e vim fazer-lhe companhia.

Mas não consegui.

Tive que pedir ao pai para me substituir.

Acordei com uma dor de cabeça como não me lembro nunca de ter tido.

Voltei para a cama e ali fiquei, no escuro, a ver se passava.

Não passou, mas estou melhor.

Eles, estiveram 3 horas a estudar matemática.

Bela maneira de começar o feriado.

 

 

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