Mais uma separação mediática
E nestes, nunca tive grande fé.
Não gosto do Tom Cruise e tudo aquilo, os pulos dele, a historia da placenta dela...enfim.
Tudo me parecia demasiado estranho.
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E nestes, nunca tive grande fé.
Não gosto do Tom Cruise e tudo aquilo, os pulos dele, a historia da placenta dela...enfim.
Tudo me parecia demasiado estranho.
O filme é uma comédia, mas fala de mães, de pais e de bebés, o que em mim, resulta em lágrimas na certa.
E saí de lá meio abananada, porque o enredo toca no meu ponto mais sensível, o ser mãe.
A gravidez é muito diferente de pessoa para pessoa e o realizador soube mostrá-lo com imensa graça.
Há mães que passam pela gravidez de salto alto e outras que sofrem horrores.
Umas que não engordam uma grama e outras que ganham 30 quilos.
Grávidas que fazem ginastica até ao fim e outras que a partir da segunda semana já não se podem mexer.
As que ficam com uma pele de princesa e as que se enchem de borbulhas cheias de pus.
As que fazem tudo por impulso e as que têm tudo planeado ao pormenor, e a quem sai, normalmente, tudo ao contrario.
As que estão 48 horas em trabalho de parto e as que espirram e fazem sair os filhos.
Mas, o que é certo é que, mal o filhote nasce, tudo se esquece e o nosso brilho passa a ser ele.
A minha mãe dizia que se as mulheres tivessem boa memória só tinham um filho cada uma...
Eu revi-me em imensa coisa e fiquei cheia de saudades do tempo maravilhoso em que carreguei o JA na minha barriga.
Felizmente eu fiz parte do grupo das grávidas radiosas, activas e bem dispostas.
Nem do parto me posso queixar, e o meu filho nasceu com o tamanho de um bebé já com um mês e de parto natural, valha- me Deus.
Correu bem, a genética ajudou-me (e a minha determinação também).
Ás vezes ainda penso que encerrei demasiado depressa este capitulo.
(mas depois penso um bocadinho na minha vida e a vontade passa-me logo).
Terminaram todas as actividades do JA e ele está oficialmente de férias.
Esgrima, piano, escola.
Agora vai ter que fazer os trabalhos de casa e estudar piano, senão esquece tudo nestes longos meses de pausa.
Mas é um alivio para todos, esta libertação de horários.
Boas férias, filhote!
Não se faz muitas vezes, mas de vez em quando, o meu amigo Leo desafia-me para um almoço de fofocas.
Daqueles em que a gente ri que nem uns perdidos, ouvimos verdades que precisamos ouvir de vez em quando e saímos com a alma lavada.
Ainda por cima, a escolha não podia ter sido melhor...sushi, coisa que ele nem aprecia, mas deixou-me escolher, só porque é um amigo do peito (e que também goza muito com o tamanho do meu peito, mas isso também não interessa nada...).
Foi mesmo muuito bom.
Uma das minhas mais deliciosas rotinas em casa é fazer dois litros de chá e adicionar-lhe canela, flor de anis e hortelã.
Umas horas no frigorifico e...está pronto a acompanhar as minhas refeições, ou apenas para refrescar entre elas.
Adoro, é delicioso, barato e saudável.
Voltei ao vermelho nos pés e nas mãos.
Eu vou ao rosa, eu vou aos castanhos e roxos, eu faço francesas, italianas e espanholas...
Mas o vermelho, é mesmo a minha cor favorita para as unhas.
Estava ele a estudar piano, quando chegou cá a casa o professor.
Que só por mero acaso é meu cunhado e por isso, tio dele.
E foi uma maravilha, tive direito a um concerto a 4 mãos, uma vez que aproveitaram para treinar as musicas que vão tocar na audição de fim de ano.
É que o tio Luís, ao contrário do que me faziam a mim, e fizeram ao meu marido, não expõe os meninos sozinhos em cima de um palco.
Faz um arranjo especial das musicas e toca sempre com eles, acompanha-os, seja ao piano, ou á guitarra.
E eles sentem-se muito menos expostos.
Truques do ensino moderno, aos quais nem eu, nem o pai dele tivemos acesso (basta dizer que no meu tempo, ainda se usava dar palmadas nos pulsos das crianças, sempre que os levantávamos enquanto tocávamos. Eu levei muitas que ainda hoje me doem.)
O meu filho come bem.
Muito bem, até.
Disso nunca me queixei, desde que nasceu.
Mas ultimamente, demora séculos a comer.
Acaba o que tem no prato, mas demora 3 vezes mais do que nós.
Começamos juntos o jantar, mas eu termino, vou arrumando a cozinha, lavo os dentes, arrumo alguma coisa e ele á mesa, de talher em punho, mastigando muito lentamente.
O meu pai queixa-se.
A minha sogra queixa-se.
E na escola, dizem que come super rápido, porque tem pressa para ir brincar.
Agora no ATL, onde está a fazer praia, disseram-me exactamente o mesmo.
Ai é assim?
A moleza é só aqui em casa, comigo e com os avós?
Espera aí, que eu já te atendo.
Hoje ao jantar, demos inicio a uma nova rotina.
Temos um cronómetro connosco na mesa.
Ponho a sopa e coloco 3 minutos no cronómetro.
Depois o segundo prato e já tem direito a 7 minutos.
A sobremesa, que é fruta, come-se em mais 3 minutos, no máximo.
Se não comer no tempo estipulado, o cronómetro poe-se a apitar e o prato levanta-se e passa-se ao próximo (obvio que eu dou uma tolerância, mas sei que ele assim está a competir com ele próprio e não se distrai com nada, como é costume á mesa).
Como ele gosta de comer, não corro o perigo de fazer ronha para passar ao prato seguinte!
Hoje resultou lindamente.
Em 15 minutos tínhamos jantado.
Com o tempo, vou alargar estes limites, mas tenho que deixar que se habitue a voltar a comer em tempos ditos normais e não a passar noite inteira sentado á mesa.
Vamos ver se resulta.