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Contos sem nó

As minhas histórias

Contos sem nó

As minhas histórias

29.01.12

Campeonato de esgrima


Lila

Hoje levantámo-nos de madrugada (para um Domingo) e fomos para o campeonato.

E foi uma experiencia engraçada.

Eu gelei os meus ossinhos todos e bocejei mil vezes nos intervalos em que ele não competia.

Ah e tirei mil e duzentas fotografias e fiz quinhentos e cinquenta vídeos para mostrar ao pai e guardar para a posteridade.

(nunca se sabe se vai ser um campeão de esgrima e depois preciso destes vídeos para levar para o Querida Júlia).

Ele estava muito cansado no final, com o seu diploma na mão e eu tive que me forçar a levantar do banco para conseguir andar e sair do pavilhão.

Mas no final, o almoço nas Docas, a derreter ao Sol, e a comer uma saladinha, soube-nos pela vida.

28.01.12

Deste sábado


Lila

Tomámos o pequeno almoço juntos (e ele comeu 3 torradas e um scone, acompanhadas por um copo de leite) e depois fomos apanhar sol, enquanto líamos numa esplanada.

E eu a vê-lo ali sossegado, a ler, durante quase uma hora, como se fosse um adulto.

Depois, fomos a pé até á esplanada do Sr. Horácio comer um peixinho grelhado.

Custa-nos muito fazer os programas que fazíamos com o pai, quando ele não está, mas é um facto que não nos faz bem ficar em casa a morrer de saudades dele, sem ir a lado nenhum.

Adaptamos os programas a 3 para programas a 2.

E assim se vai levando, queixamo-nos cada vez menos, tentamos perceber o bom que nos traz cada dia.

A tudo nos habituamos nesta vida.

28.01.12

Gasta lá mais 120 euros e não bufas.


Lila

Pedi assistência para um dos aparelhos do aquecimento central.

O do meu quarto.

E acabei com o técnico a fazer manutenção a todos os aparelhos da casa, que foram arrancados da parede durante toda a tarde de hoje.

Era mesmo disto que eu precisava.

Para me consolar, uma casa mais quentinha esta noite e nos próximos tempos.

 

27.01.12

Condições


Lila

-Mamã, tenho mesmo que comer a sopa?

-Claro. Ou da próxima, não comes primeiro o segundo prato.

-Mas tem couves, eu não gosto.

-Gostas sim, não sejas, doido. E a mamã acabou de a fazer só para ti, asseguro-te de que está deliciosa.

-Não gosto, não. E está quente...não há condições...

 

Quem me manda ter um filho esperto?

27.01.12

Fim de semana


Lila

 

Nós pensávamos que a família se juntava este fim de semana, mas afinal não se junta.

Só para o próximo.

São mais de duas semanas sem o pai cá de casa.

E ainda por cima, eu vou de madrugada na segunda para Sevilha, para mais uma daquelas semanas.

E no Domingo há que levantar bem cedinho, que temos campeonato de Esgrima.

 

27.01.12

Do meu filho.


Lila

Orgulho.

É isso que sinto todos os dias quando o oiço falar, quando olho para aquela carinha perfeita, de pele rosadinha.

Quando adormece ao meu colo, no sofá, só porque quer que eu veja a minha série e depois o leve para a cama.

Ouvir o som do seu respirar, sentir o seu calor, sentir a suavidade da sua pele contra a minha.

(e depois ver-me grega para me levantar com 33kg de gente ao colo e leva-lo para a cama, mais a rastejar do que a andar...).

Ouvir o professor de esgrima dizer que ele está muito bem, que demonstra empenho, zero de agressividade com os outros (ainda que tenha nas aulas, literalmente uma arma na mão, para o bem e para o mal...) e que fica sempre de boca aberta quando se dá conta de que tem só sete anos.

Pelo tamanho e pela atitude.

E eu vim tão contente para casa, dei-lhe tantos beijos, disse-lhe tantas vezes que é especial.

Porque é verdade.

O meu filho é uma menino muito especial.

27.01.12

Irmãozinho amarelo, até sempre!


Lila

Perdemos o nosso irmãozinho amarelo.

Que me fazia tanta companhia nas longas sessão de trabalho aqui na cozinha, agarrada ao computador.

Mal nos via, desatava a cantar.

Ás vezes demasiado, confesso, mas com uma alegria que dava gosto.

Ontem o irmãozinho amarelo (como lhe chamava carinhosamente o JA) foi brutalmente assassinado por uma gaivota, aqui na minha janela.

Ao final do dia, quando cheguei, havia alpista por todo o lado, penas espalhadas e o canário morto, de forma brutal.

Demorei a perceber o que tinha acontecido, até que vi sinais da maldita gaivota. Penas e um cocó no parapeito da janela aberta, onde fica sempre a gaiola do bichito.

Fartei-me de chorar com o choque.

E as imagens do pobre passarinho andaram na minha cabeça a noite toda.

 

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