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Porque nos juntávamos para almoçaradas intermináveis, as fotos, agora que estou a procurar, são muitas e sempre de bons momentos.
Até sempre!
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Porque nos juntávamos para almoçaradas intermináveis, as fotos, agora que estou a procurar, são muitas e sempre de bons momentos.
Até sempre!
Eu vinha pelo caminho, no regresso do Porto a imaginar o que iria escrever aqui, depois de chegar, depois de desfazer a mala, depois de arrumar as compras que ainda tive que ir fazer, depois de ir ás danças de salão...
Mas mal entrei em casa e vi a minha sogra a chorar, todos os meus problemas tinham desaparecido.
Tudo se tornou insignificante, estupido, ridiculo.
A vida é injusta.
E nestes momentos, por muito que queira acreditar que há algo acima de nós que nos cuida, é nestes momentos que a revolta se apodera e nos dilacera.
Quando perdi a minha mãe, acreditei que Deus chama para si as melhoras pessoas mais cedo. E é isto que me faz pensar que Deus tem um plano e as coisas não acontecem assim, só porque têm de acontecer.
O Estevão era um míudo generoso, carinhoso, educado, trabalhador, amigo do seu amigo.
Lembro-me dele como o mais respeitador dos amigos do meu A., ainda nos tempos em que eu era conhecida entre eles como a "musa do Montijo".
Ele e o A. foram os melhores amigos.
E eu não consigo imaginar o que deve estar agora o meu homem a sentir, ao perder o seu melhor amigo.
Vamos ter saudades tuas, Estevão.
Do teu bom humor e da tua boa onda.
Hoje há mais uma estrela no céu, brilhante, perfeita e acabadinha de chegar.
Hoje ligaram-me do ginásio a marcar uma avaliação fisica.
Isto significa que alguêm me vai voltar a chamar pré-obesa e desta vez vou-lhe ás fuças.
A personal trainer que me ligou chama-se Lila.
Só por causa disso, deve ser boa pessoa e eu vou deixar-lhe dois ou três dentes na boca, e uma madeixa de cabelo no alto da testa.
As pessoas estavam todas a ir buscar caneleiras levezinhas.
E eu pensei "que fraquinhas, uma aula de 45 minutos e elas a fazerem-se dificeis..".
Foi assim que peguei numas pesadas e as coloquei nos tornezelos.
A aula começou e eu achei logo que a professora era uma míuda com demasiada saúde para o meu gosto.
Mas a coisa foi piorando até atingir o exponencial máximo da maluqueira permitida dentro de uma sala de aula de um ginásio minimamente decente.
A seguir, e como estou no Porto, sem marido e sem filho para cuidar, ainda fui ao banho turco, só para ficar ainda mais molengona.
E depois, foi ver-me a arrastar os pés pelo centro comercial fora, á procura de alguma coisa para deglutir e vir enfiar-me no quarto, toda dorida.
Depois de uma noite tipica de domingo para segunda (= a poucas horas de sono), uma viagem de 3 horas e tal, clientes e reuniões, não me faltava mais nada senão uma aula de arrasar.
(Agarrem-me que eu estrangulo a míuda...)
Hoje á conta da Inês dos Ídolos, o Manuel Moura dos Santos falou da Lisa Ekdal para os milhões de pessoas que vêm o programa.
A minha musa, a vozinha bébé mais bonita do mundo foi dada a conhecer num programa pop.
Gostei.
Eu já devo ter dito aqui que sou fâ incondicional do Dan Brown...
Chamem-me careta, vulgar, por não estar aqui a dizer que sou fâ de um qualquer génio da literatura, fã do prémio Nobel, mas Dan Brown é um escritor fabuloso. Nunca li nada tão viciante, tão empolgante, capaz de prender e fazer lêr sem parar até acabar o livro.
Eu sou fâ e sempre que o leio, lembro-me das minhas aulas de escrita criativa.
O homem encontrou a formula e está a fazer dinheiro com ela, ninguêm lhe pode atirar uma pedra por causa disso.
Fá-lo bem e os outros tentam fazer o mesmo, só que não conseguem.
Por tudo isso, esta semana em Madrid, comprei o Simbolo perdido, e vou pela primeira vez ler este icone em espanhol.
Agora, deixa ver se não me desiludo, por não estar a ler na minha lingua.
Ah, e por causa do Dan Brown, já deixei de lado o La Isla Bajo El Mar. A ver se consigo ir lendo os dois. (Chama-se a isto ter mais olhos do que barriga...)
Este fim de semana teve tanto de bom como de mau.
Ontem estivemos todos juntos, passámos um dia muito tranquilo, em família, á noite fomos ao cinema.
A dada altura olhei para os meus homens, nas suas habituais brincadeiras e senti-me feliz com estes pequenos nadas.
Hoje acordámos com a péssima noticia de que o nosso Estevão está em estado muito crítico, nos cuidados intensivos do Hospital de Setubal.
Piorou esta noite e neste momento luta pela vida, de uma forma que não deveria nunca acontecer numa idade como esta.
Estamos unidos no pensamento positivo, para que ele nos sinta e lute mais e com mais força.
Á tarde, juntamos a familia num aniversário.
Porque efectivamente, é isso que mais importa, quando de um momento para o outro, se pode perder tudo.
Pena que só nos lembremos disso quando perdemos ou estamos em risco de perder alguêm de quem gostamos muito.
Eu sou a prova disso, shame on me.
Eu andava louca para ir ver esta pérola.
Um filme á séria, daqueles que víamos nos dias que antecediam a Páscoa, nas férias escolares.
Por sorte, ou azar, é espanhol (parece que estou mesmo destinada a isto, nada a fazer...).
Eu adorei, até porque a história é lindíssima, passado no Egipto, ano 391 d.C. e relata os conflitos sociais entre judeus e cristãos, a par da luta pelo saber, da filosofia e da desigualdade para as mulheres, sem direitos, confinadas a ser esposas e mães.
Entre elas destaca-se uma filósofa brilhante que sacrifica a sua vida pela sua integridade como mulher e como judia.
Hoje deparei com a primeira manifestação de racismo do meu filho e fiquei mesmo muito triste.
Nesta escola, felizmente tem meninos de outras raças, meninos gordinhos, magrinhos, estrangeiros. Na privada havia uma homogeneidade que não me agradava, tanto eu como o A. queremos que o nosso filho cresça a respeitar a diferença. Isso é algo que se ensina.
Na turma do JA há um menino negro que é muito traquinas, aliás como todos os outros. A agravante do José é que é muito grande, e portanto, quando lhe dá para o disparate, magoa os outros á séria.
Hoje fui buscar o JA á escolinha e ele queixou-se e que o José lhe tinha dado socos na barriga.
Eu fiquei estupefacta e perguntei porque raio lhe tinha ele dado socos e ele respondeu que o José batia muito nos amigos porque tinha a pele escura.
Juro que fiquei mesmo muito desiludida.
Estive meia hora a explicar-lhe que ser agressivo, não tem nada a ver com a cor da pele, e que ele próprio, quando era pequenino, era o terror da pancadaria.
Qualquer coisa e batia em tudo o que lhe passava á frente.
Quero acreditar que este comentário infeliz foi feito por outro coleguinha e ele repetiu.
As crianças podem ser muito cruéis umas com as outras.
Vou ter que ficar mais atenta..