A nossa escola de Danças de Salão foi nomeada para o galardão Dance Awards, na categoria de Companhias de Danças de salão.
Não ganhou, mas foi uma das 3 nomeadas.
Obvia e justamente, foi a Alunos de Apolo a galardoada, mas ganhámos pelo prestigio da nomeação e também porque um dos pares bailarinos da União dançou em palco pela Alunos de Apolo.
E nós que estávamos lá a assistir ficámos muito orgulhosos da nossa escola.
Parabéns União.
Eu não vou perder quando transmitirem a gala na RTP1.
Não me venham com a coisa da maternidade, da sensibilidade, que fazemos girar o mundo, blá, blá, blá, blá.
Na próxima encarnação só venho ao mundo se for homem.
Nem mais, nem menos.
Quero deixar de ter o mundo nas minhas costas e encarar as coisas de uma forma mais leve.
Não quero sofrer tanto por causa do meu filho, não quero estar sempre preocupada com ele.
Não quero ter instintos apurados.
Não quero fazer a lida da casa, nem as compras.
Nem quero sequer pensar na lista das compras.
Quero que as coisas apareçam em casa e pronto.
Não quero ser obcecada com as limpezas e com as arrumações.
Quero gostar de viver na confusão e não me fazer confusão.
Não quero tratar da roupa, saber se há roupa, se está lavada e passada.
Quero ir andar de bicicleta com os amigos e deixar alguém a cuidar do meu filhote e não ficar com remorsos.
Quero não ter de me preocupar.
E já que trabalho tanto como mulher, assim como assim, não vou notar diferença se trabalhar muito enquanto homem.
Até porque não tenho o emprego- casa e o emprego-maternidade anexo á minha carreira, se for um homem. Vou faze-lo com uma perna ás costas.
Na proxima encarnação, quando o meu sexo estiver definido, enquanto feto, na barriga da minha mãe, vou olhar com muito cuidado.
Vou-me esticar toda e espreitar.
E se não estiver lá uma pilinha, eu juro, juro com toda a fé que um feto pode ter, que me afogo no líquido amniótico ou então, enforco-me no cordão umbilical.
A esperta hoje tinha pouco tempo para ir ao ginásio.
Mas já ontem tinha faltado e não queria ir pelo mesmo caminho.
Então, vi no horário do Holmes de Miraflores uma aulinha simpática, pequenina, chamada Core ABS.
Oh, pá, é mesmo disto que eu preciso, faço qualquer coisa e despacho-me num instante.
A malta foi.
E quando cheguei á porta da sala, vi o maranhal já todo sentadinho no colchão, tipo acampamento.
Ah isto não vai ter aquecimento, é logo á bruta?
OK, que a gente aguenta, que a gente não é fraquinha.
Tomá lá logo com 5 minutos em prancha, que é para não vires com manias.
E depois foi sempre a abrir, abdominais, abdominais, abdominais, pranchas, pranchas, e ...eh, pá , mais pranchas.
Foi a meia hora mais longa da minha vida.
Valha-nos o professor, que era jeitoso como o catano.
(o que foi? atão o gajedo tá ali a sofrer e não pode ver se o prof é jeitoso ou um aborto...?Eu acho que é de proposito, tipo incentivo, para não dar tanta barraca e chorar como um bébé de tantas dores....)