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Contos sem nó

As minhas histórias

Contos sem nó

As minhas histórias

02.03.09

Porto


Lila

Hoje fui trabalhar ao Porto.

E cheguei há pouco a casa. Estou estafada, não só das visitas a clientes que andei a fazer o dia todo, mas também da viagem.

Vai-me custar a habituar outra vez a este ritmo.

Quando cheguei, o meu filho estava a dormir na minha cama.

Diz o pai que quis adormecer lá, para me esperar.

Lá o levei ao colo para a cama dele e enchi-o de beijos, apesar de não ter acordado no processo.

Também lhe vai custar a habituar-se...

01.03.09

Vicky Cristina Barcelona


Lila

 

 

Eu adoro Woody Allen, por isso a expectativa é sempre enorme.

Depois de Match Point  e de o Sonho de Cassandra, Woody Allen realizou Vicky Cristina Barcelona.

A fotografia é excelente, ou não tivesse sido rodado em exclusivo na magnífica e incomparável Barcelona.

A musa não decepcionou, linda e sensual ao lado do não menos sensual Javier Barden.

Adorei a música, que me ficou no ouvido até agora.

Mas...apesar da história ter tudo para dar certo, amor, traição, ciúme e uma boa dose de conflito emocional para se pensar no verdadeiro sentido da vida e das relações, soube a pouco. Faltou um final surpreendente, como habitual.

Apesar disso gostei. Até porque é engraçado perceber que para os americanos é romântico viver na Europa, somos arrojados, apaixonados, intensos.

E sabe sempre bem uma boa noite de cinema, nos  tempos que correm (obrigada tio Luis).

 

01.03.09

O meu pé de laranja lima


Lila

 

 

 

O JA gostou muito, mas a meio, numa das cenas mais emotivas da peça (a criança é espancada pela irmã e depois pelo pai...), os seus olhinhos pequenos encheram-se de lágrimas e fez um beicinho lindo, ternurento e empático com a personagem principal.

A peça tem o tempo exacto que uma criança com a idade dele consegue aguentar, uma hora, mas é muito pesada no conteúdo para o nosso pequenote.

Nem eu, nem o A. nos lembrávamos disso.

È uma história lindíssima, onde reina a simplicidade. A vida contada pelos olhos de uma criança, que encontra num pé de laranja lima, esquecido no quintal de sua casa, o amigo e confidente que a sociedade lhe recusou.

Quando saímos falei com o JA sobre o que tínhamos visto e ele fez perguntas, contou o que percebeu e o que não percebeu e depois seguiu em frente, avançando para outros assuntos.

Acho que quem ficou a bater mal fui eu, já que a peça me fez lembrar de tantos Zézés que existem por esse país fora, morrendo ás mãos de pais violentos, cheios de sonhos por concretizar e de amor para dar.

 

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