Encontrei esta tarde, num dos meus acessos de limpezas, o tão procurado Best of dos Abba.
Desde que fui vêr o Mamma Mia, no Verão, que me apetecia ouvi-lo, mas não o encontrava e cheguei mesmo a duvidar se o tinha, ou se estava a imaginar que alguma vez o teria tido.
Hoje, decidi tirar os CD da estante um a um, e não á molhada como costumo fazer para ser mais fácil limpar e então, nessa minunciosa busca, encontrei o dito cujo.
Escusado será dizer que passei o fim da tarde a dançar e cantar as eternas músicas, sob o olhar estupfacto do meu filhote, agarrado á Wii, com unhas e dentes.
Foi uma espécie de aquecimento para a ultima aula de dança do ano, esta noite.
A minha melhor amiga está grávida do segundo filho.
O primeiro é meu afilhado e tem quase quatro anos.
Eu recebi a notícia em Novembro e fiquei muito feliz por ela.
Somos amiga há muitos, muitos anos e para crescentar eu e o A. somos padrinhos de casamento dela, sou madrinha do filho dela e ela madrinha do meu filho.
Hoje soube que vai ter outro rapaz.
Claro que seria muito giro se fosse uma menina, já que o primeiro é um rapaz, quanto mais não fosse para ser diferente, mas ainda não temos poder sobre essa parte.
Assim, será um menino e o mais importante, parece estar tudo bem.
E talvez vá ter o nome de que eu mais gosto nesta vida.
Onde está o sol de inverno e aqueles dias tão bons para dar um passeiozinho?
Hoje saímos de manhã (ou melhor, de madrugada) para a ultima sessão de fisioterapia, aproveitámos para fazer as compras para o jantar da passagem de ano, que vai ser cá em casa, com as minhas irmãs, e depois viemos para casa.
Com este tempo, dormimos a sesta e estamos recolhidos no quentinho...
Ontem presenteámo-nos com este maravilhoso filme: Austrália.
E digo que foi um presente porque, com as cada vez mais frequentes ausências da minha sogra ( a única alminha com paciência para vir cá a casa ficar com o bebecas para que nós possamos fazer alguma coisa sem ele...), tem sido muito díficil irmos ao cinema.
Antes do becas nascer, íamos 2 vezes por semana!
Agora, tem que ser escolhido a dedo e sempre que conseguimos ir, é uma frustação se o filme não fôr grande coisa.
Não foi o caso.
Arrisco a dizer que ontem vimos o filme do ano.
Austrália é um filme de amor, com muita graça, cheio de aventura, com uma fotografia soberba e música para sonhar.
Como mãe, não há filme com crianças que não me arranque o coração, o desfaça em pedaçinhos e o atire pelo ar.
Este foi ainda mais longe e deixou-me desfeita, com vontade de saltar para dentro do ecran.
Este descreve a forma como foram excluidas da sociedade australiana os filhos de relacionamentos entre negras e brancos. Os chamados mestiços.
Inexplicavemente, estas crianças perderam a identidade que teriam sendo negros ou sendo brancos, passando simplesmente a ser fonte de um único objectivo-serem irradicados.
A história de amor é lindissima, a componente social e familiar arrebatadora.
Excelentes interpretações, fantásticas paisagens.
Ou muito me engano, ou temos filme para muitos Oscares.
P.S. A não esquecer a cena em que a Nicole Kidman tenta cantar "somewhere over the rainbow".
Faltavam dez minutos para a meia noite e decidimos abrir as prendas, os miúdos não sabem ver as horas e já estávamos a ficar um bocado fartas da espera.
Começou a algazarra.
Eu dei um pijama e um robe á minha irmâ Marisa. A minha irmã Marisa deu-me um pijama a mim.
A minha irmã Dora deu-me um robe.
Eu dei um pijama ao meu sobrinho Pedrinho.
E também dei um pijama ao meu cunhado Pedro.
A sogra da minha irmã deu um pijama ao meu cunhado Pedro, ao meu filho JA, ao meu sobrinho Pedrinho, á minha sobrinha Angelita e á minha irmã Dora.
A minha irmã Dora deu um robe á sogra.
Originalidade é algo que não se pode aplicar á minha família.
Ficamos todos contentes, servidos de vestimenta nocturna.
Chegou finalmente a véspera de Natal e com ela, as minhas férias!!!!
Hoje o A. ainda trabalha mas o JA já está de férias, com a mamã.
Fui dar uma volta á Baixa e parecia que estava tudo louco, as lojas cheias de gente, as pastelarias com filas (vi-me aflita para conseguir a minha dose diária de cafeína...), as pessoas a acotevelarem-se nas ruas.
Deu-me um gozo enorme já não ter nada para comprar, e ter todas as prendas já em casa.
Ainda me falta embrulhar uma coisinha ou outra, mas daqui a pouco fica tudo pronto.
Não é do meu feitio deixar tudo para o fim e hoje, definitivamente, não há paciência para aturar as filas nas lojas.
Com o meu filho ainda tenho que acabar uns cartões que ele preguiçosamente anda a desenhar e por fim, escolher uns brinquedos para dar a uma instituição.
Todos os anos, fazemos um saco com os brinquedos que já não estão actuais para a idade dele, e damos a quem mais necessita.
As crianças necessitadas não precisam só de roupa e alimentos.
Também gostam de brincar e é bom que quem tem em excesso possa partilhar com quem não tem nada.
O meu filho está a prender essa lição, que considero importantíssima, ainda mais porque é filho único.
Os Contemporâneos criaram recentemente uma dupla de personagens absolutamente genial- os panisgas.
Desde que os vi, não consigo tirar a palavra da minha cabeça, até porque a imagem que eles criaram é muito divertida.
Na empresa, e porque temos um núcleo duro de aficcionados tanto dos Gatos, como dos Contemporâneos, passamos o tempo a chamar panisgas e rabiças uns aos outros, a comentar os sketches e a rir da forma como cada um de nós partilha com os que não viram, as ultimas piadas.
No ultimo episódio, um dos meus colegas foi vê-los ao vivo na Fnac do Colombo e a caminho de casa ligou-me.
"-Olha, eu sei que é panisgas ligar a esta hora, mas não te esqueças de vêr os Contemporâneos.
Eu sei que gostas e hoje é genial."
Obviamente, tratei logo de avisar outro colega, até porque quando todos vemos, é mais divertido comentar.