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Contos sem nó

As minhas histórias

Contos sem nó

As minhas histórias

27.12.09

São Silvestre Lisboa


Lila

Corrida São Silvestre Lisboa

 

O meu homem foi fazer esta corrida.

A ver como chega a casa...

 

(Eu e o becas ficámos  em casa  a torcer para que ele pelo menos não torça nenhum pé e chegue sem ser de maca á meta. Já era bom.)

 

27.12.09

Dia 26- Aniversário do Pedro


Lila

E para o clima de festa não esmorecer assim, de um momento para o outro, o meu cunhado faz anos a 26 de Dezembro.

Acordámos tarde, almoçamos qualquer coisa a correr e fomos para Lisboa.

A tarde foi passada no Circo Cardinali com a minha irmã D. o meu cunhado e os meus sobrinhos.

Eu confesso que não sou grande fâ de circo.

Desde que comecei a ter algum poder de decisão, deixei de ir, aliás já~não devia ir ao circo há uns 25 anos, mais coisa menos coisa.

E o espectáculo não me deixa grande vontade de ir lá outra vez a correr. Mas acabámos por nos divertir bastante, até porque quando nos juntamos há sempre risota garantida.

Eu e a minha irmã fizemos todos os comentários possiveis e imaginários e só com isso valeu. As pessoas á nossa frente já não nos deviam poder ouvir, eu estive sempre á espera que nos mandassem  calar.

Os míudos adoraram e isso é o mais importante. Aliás, para o meu filho, basta o primo estar presente e ele já é um menino feliz.

Do  circo seguimos para a casa da minha mana onde jantámos todos, irmã mais nova  e cunhado mais novo agora incluidos.

O jantar acabou com um jogo de UNO, que foi o delirio. Pela segunda vez no dia, fiquei á espera que nos fossem mandar calar, desta vez os vizinhos do lado.

Eu fiquei a vê.los jogar e a perceber que agora já temos várias gerações nestes encontros, e ainda ontem éramos os mais novos da família.

Já temos pessoal nos 40, pessoal  nos 30 e muitos, pessoal nos 20 e outros tantos e as míudas, minha sobrinha e prima, com menos de 20, mas que nos fazem muita companhia.

Os míudos portam-se lindamente e tudo corre bem.

Mais um aninho ou dois e já temos provavelmente um bébé, a nossa caçula casa em 2010.

Os nosso meninos estão a ficar perigosamente crescidos e de repente o Natal vai deixar de ter a aquela magia especial.

Mas a magia que fazemos quando nos juntamos, as manas, essa energia, essa animação, essa, espero que nunca se perca.

25.12.09

Mais um.


Lila

E então foi assim:

Ontem, véspera de Natal, almoçámos na minha sogra com apenas um dos meus 5 cunhados, porque os restantes estavam no Algarve a fazer companhia ao que lá vive e que espera que a filha passe a consoada com a mãe para a trazer para cima.

Depois ainda viemos a casa para eu fazer uma sobremesa e depois fomos passar a consoada á cada da minha mana Dora.

Lá é muito divertido.

Todos á mesa, falamos alto, rimos muito, pomos os tachos em cima da mesa e servimo-nos de lá, sem cerimónias.

E depois do café, a loucura das prendas. Agora já nem nos damos ao trabalho de esperar pela meia noite, é mesmo quando nos apetece e pronto.

Regressámos tarde e a más horas e já com o nosso becas na cama, rendido ao sono e á excitação do dia, ainda fomos abrir as nossas prendas.

 

Hoje o dia começou cedo, que o nosso filho não vai ia ficar a mofar na cama quando as prendas já andavam por aí.

Lá viemos a correr para a sala, e foi aquela doideira de sempre, papeis para um lado, prendas para o outro, ele aos gritos e nós s bocejar enquanto olhávamos para ele.

Lá nos preparámos para mais uma maratona de comida, desta vez na casa da prima do A., com toda a sua família reunida.

Este almoço dura a tarde toda e de há uns anos para cá deixamos de ser só adultos, para ter crianças.

O meu filho, e as primas dele.

È o sultão e as princesas.

E pronto, muitos quilos de comida depois, lá chegámos a casa.

O nosso bebecas tomou banho, jantou, brincou um bocadinho com alguns dos brinquedos novos e já dorme, feliz.

Nós estamos a chá, que a nossa barriga já não aguenta nem mais uma migalha.

Èpocazinha gulosa, esta.

 

24.12.09

humidade


Lila

Se continua a chover e o tempo húmido desta maneira, o meu cabelo liso não vai chegar á consoada.

Já está a encolher, o sacanóide.

Raismaparta.

24.12.09

SMS de Natal


Lila

Mas há coisa mais irritante do que mandar SMS para toda a gente no Natal?

Eu gosto de ouvir a voz das pessoas, preferencialmente cara a cara, mas com o escassear do tempo, acabo por também aderir á onda e lá vão mensagens para toda a gente.

Ao menos mando uma escrita por mim, pessoal.

Aquelas que recebemos vinte vezes de vinte pessoas diferentes são de matar...

 

23.12.09

Feliz Natal


Lila

 

Amanhã começa a maratona.

A musica devia ser "È Natal, è Natal, vamos enfardar..."

E no caso de eu não conseguir ter as mãos livres de talheres e já não ter tempo de escrever, aqui fica o desejo dos Contos sem nó.

Um feliz Natal.

Com saude.

O resto é correr atrás.

23.12.09

Estou pronta!


Lila

Ouvi dizer que o Pai Natal detesta miúdas com pelos, unhas lascadas,  verniz aos bocados, pés cheios de calosidades e cabelo espigado.

Então, fui a correr meter-me no cabeleireiro. Três horas e muitos euros depois, estou pronta para o Natal. Passo a enumerar:

Pelos: nem um para contar a história. Eu cá quando é para depilar vai tudo á frente, que o preço é o mesmo e assim, rentabiliza-se a cera.

Mãos: Unhas duvidosas, ainda não percebi o espírito de natal da minha Betinha, mas nestes dias da caos, abro a boca para dar opinião e fico sem a cabeça de um dedo. No mínimo. Então tenho umas unhas á espanhola, mas com vermelho. Ainda não decidi se detesto ou adoro.

Pés: Lisinhos, mas tão lisinhos. ..!Estão a ver o rabo de um bébé?

Não tem nada a ver, que nojo. Os meus pés não cheiram a fralda, nem a halibut.

Cabelos: Ao contrário da minha vontade, e a pedido de várias famílias (bem, confesso que foi apenas uma pessoa que se deu ao trabalho de me tentar impedir, mas a opinião dela vele por muitas), acabei por cortar apenas as pontas e fazer um brushing.

Lá se foram os caracóis, pelo menos até chover outra vez.

Agora estou com o cabelo liso, o que pode não ser uma boa ideia, o Pai Natal é bem capaz de não me reconhecer e dar as minhas prendas ao caniche da vizinha do 5º andar.

 

23.12.09

Prendas de Natal


Lila

Se há coisa que me irrita, são as pessoas que dizem que não compram presentes porque acham esta época muito consumista.

Eu percebo que é um exagero.

Eu sou o exemplo vivo disso, compro dezenas de prendas todos os anos e faço sempre o mesmo discurso, que nunca se cumpre, "para o proximo ano vou reduzir isto".

Nunca cumpro porque as pessoas, felizmente não desaparecem da minha vida, pelo contrário, aumentam de um ano para o outro.

As pessoas que não compram prendas são absolutamente egoistas. Como é possível passarem o Natal com a família, provavelmente receberem prendas, mas não darem, porque é um consumismo?

Para mim, é uma questão de educação. Eu não vou jantar a casa de ninguêm sem levar qualquer coisa. Sou incapaz de ir a um aniversário sem prenda.

Tal como não consigo passar o Natal sem oferecer presentes ás pessoas de quem mais gosto, ou que estiveram perto de mim por este ou aquele motivo.

E em alguns casos, eu compro sempre e nunca recebo nada em troca. São estas pessoas que nao estão para se chatear e inventam o consumismo como desculpa. Mas sou incapaz de não levar nada, está-me no sangue.

Quem não compra prendas poupa um dinheirão, é verdade.

Mas tambem não é preciso gastar muito dinheiro, a intenção é que conta.

Quem não compra prendas tambem não maça a cabeça a pensar no que comprar.

Mas não será essa a graça desta altura, um pretexto para estarmos mais perto uns dos outros?

Não fomos nós que inventamos isto, foram os Reis Magos, aquando do nascimento de Jesus.

E é essa a tradição que perpétuamos hoje.

E se é uma tradição, porque é que as pessoas se insurgem contra ela?

Porque é que comem castanhas assadas no Outono?

Porque é que festejam a passagem de ano?

Porque é que fazem festas de aniversário?

Porque é que festejam os santos populares?

Tambem são tradições, conjecturas, coisas que estamos habituados a fazer e não é porque nós não fazemos um ano, que se vai deixar de fazer no país inteiro.

O que eu vejo, é que as pessoas que podem menos, é que oferecem mais.

Com sacrificio muitas vezes, mas de coração pleno e tranquilo.